terça-feira, 24 de maio de 2011

E eu só faço rir...

Tem coisas que sempre fazem a gente rir, né? E do nada.
Particularmente, não querendo me gabar, mas tem mta coisa que me faz botar sorriso no rosto.
Eu exercito isso bastante. Rio de bastante de coisas, umas até nem tão boas, mas a gente tem que rir pra não chorar, pra não se aborrecer.
Por exemplo, eu rio de gente que conta toda a vida dela quando vc pergunta um cordial e ordinário "tudo bem?". É o tipo de coisa que faz a gente se aborrecer, mas enfim, né, tem que rir.
Eu rio de gente que ta se acabando numa pizza ou chocolate, mas diz que não vai jantar pq tá de dieta.
Eu sempre rio das mesmas piadas. E de lembrar delas eu começo a sorrir, não preciso nem ouvir de novo.
Rio de mim mesma pq fico dias e dias com a mesma musica na cabeça. Sim, sou problemática, pode dizer.
Rio internamente de gente que bate no peito pra dizer que não julga ninguém, mas é o primeiro a apontar o dedo na cara dos outros quando tem coisa que acha errado.
Morro de rir (mesmo) de gente que diz que não ta nem aí pro que os outros pensam, mas se vc chama de feio, fica toda melindrado.
Rio pra uma árvore que tem no meio do caminho do meu trabalho. Ela me faz feliz. Aliás, eu escolho árvores por onde passo. Eu tenho uma árvore em SP, algumas aqui em Belém, tenho uma na estrada pra Salinas. Olhar pra elas me traz um sorriso no rosto. Essa do meio do caminho do trabalho, queria tirar uma foto pra mostrar pra vcs, mas por causa do trânsito nunca consigo. Ela é linda.
Rio frouxamente pras crianças pequenas do pré-escolar da escola do João Lucas. Elas são mto fofas. E olha que meu instinto materno anda adormecido.
Eu rio pra comida. To sempre de dieta, mas não tem como não ser simpática com uma coisa tão gostosa.
Eu rio vendo filme da Disney.
Eu acho que solto um largo sorriso pro meu telefone quando alguem me liga ou manda mensagem. Mas é uma desconfiança, quando eu confirmar eu conto.
Eu rio demais da conta de mim mesma quando dirijo cantando qq música no último volume. Acho meio patético, mas é muito divertido.
Pessoas que se sentem muito mega-poderosas, por qq motivo, ou pelo trabalho, ou pq são bonitas, ou pq são ricas, me fazem rir de pena. Fico triste por elas. Mal elas sabem que tudo isso passa.
Acho a maior graça de pessoas inconvenientes. Outro dia eu e meu chefe controlávamos o riso com uma visita não tão desejada assim que não se tocava que, além de estar atrapalhando, só tava falando besteira. 
Eu rio pro computador. Devo ser a funcionária mais bem humorada do Tribunal, pq eu sou a única que olha p/ tela e cai na gargalhada.
Eu consigo rir de mim mesma quando baixo pra ler os "Contos de Beedle o Bardo" (é o livro que a Hermione lê no sétimo filme do Harry Potter) e quando compro uma varinha mágica pra mim (veja bem,  o João tem a dele e que não ouse mexer com a minha!).
E eu rio de mim mesma que estava há um tempão sem passar por aqui morrendo de saudade. Podem me chamar de besta.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Campanhas

Sabe todas aquelas campanhas anti-fofoca que existem no facebook?
Que dizem: "cuida da sua vida que eu cuido da minha" ou "paga minhas contas, resolve meus problemas e aí vc pode se meter na minha vida", ou algo mais ou menos assim?
Pois é, to aderindo a todas.
Vim aqui só dizer isso, pq cada vez que alguém fala de mim me dá nos nervos.

domingo, 8 de maio de 2011

Feliz dia das mães!

Vim rapidinho, no fim do dia, só desejar feliz dia das mães a todas as mães, as de primeira viagem, as de vários filhos, as de gêmeos e trigêmeos (tiro meu chapéu pra essas), madrastas, tias legais, madrinhas, avós, pq essas são mães duas vezes, sogras, pais que fazem o papel de mãe de vez em qdo.
Caetano, falando de mulheres, disse uma vez que cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. É assim com mãe: uma hora é chato, a gente se estressa, quer mandar os meninos pra bem longe, quer morar numa ilha deserta bem sozinha pq eles não arrumam o quarto, ou não estudam, ou não fazem o dever de casa. Outra hora se angustia pq o menino tá doente, ou pq ele não chegou da festa, ou por causa desse novo amigo que ele tá andando agora. Mas na maioria das vezes é maravilhoso, é inebriante, enlouquecedor.
Ser mãe é isso, uma confusão de emoções, que só quem é mãe entende.
Beijos a todas, inclusive às futuras mamães

quarta-feira, 4 de maio de 2011

E o que pensam de vc?

Estava assistindo no domingo a noite a entrevista do Pedro Bial no programa da Marília Gabriela, revoltadíssima pq agora ele só apresenta Big Brother e não faz mais nada de legal. E no meio da entrevista, no meio de um monte de coisas legais que ele falou, uma coisa me fez pensar: como se dá o processo da autoestima.
Sempre me disseram, desde pequena, que bastava a gente se sentir linda pros outros acharem tbm. Eu sempre achei isso papo furado. Pq tem um monte de gente sem noção por aí, que se acha exuberante e, mesmo assim, eu não acho sequer simpática, quanto mais linda. Um monte de mulher gorda e feia que se acha gatinha e se veste e age como tal. E, ao contrário, conheço um monte de mulher perfeita que se acha horrorosa e não concordo com isso e pronto. Reconheço, entretanto, que a gente tem que se sentir bem com a gente mesma, ngm suporta ter do lado gente que só reclama, que só se desvaloriza.
Mas Pedro Bial falou uma coisa que eu já pensava, que o processo é exatamente o contrário: ou seja, quando os outros passam a te elogiar, vc acredita nisso e passa a viver esse novo conceito. Ou seja, ao me chamarem de linda, eu me sinto melhor, pq não é o meu espelho que tá dizendo, é outra pessoa, com sua vivência, outra cultura e outros parâmetros. E, assim, passo a me olhar diferente e me achar, se não linda, pelo menos bonitinha.
Acho que é isso que acontece com os artistas, políticos, novas celebridades. Com um monte de puxa-saco do lado falando como eles são bonitos, legais, inteligentes, imbatíveis, eles perdem a noção de quem realmente são, passam a acreditar em todos os elogios. O espelho - e a imagem que fazem de si próprios, por consequencia - distorce. E aí, de tanto se acharem, acabam se perdendo e fazendo besteira. Absorvem todo esse poder e começam a se achar os intocáveis.
Mas, porém, todavia, entretanto, conheço gente que nem é tão bonita assim que tem uma luz diferente. E que se sente tão bem consigo mesma, que quem tá do lado já olha com outros olhos e percebe que acha mais bonita do que pressupõe a harmonia dos traços e talvez a balança dite, e às vezes nem sabe exatamente o motivo disso.
Aí vira aquela velha pergunta do Tostines, lembram? A do "é fresquinho pq vende mais, ou vende mais pq é fresquinho?". A pessoa é bonita pq se acha bonita e eu passo a acha-la bonita, ou é bonita pq eu acho ela bonita e ela acredita nisso? Ai, que complicado!!
Em psicologia, autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003). Ou seja, segundo esse conceito, o processo seria de dentro pra fora. E envolve tanto
Só pra esclarecer, usei a beleza como referência pra esse post, mas poderia ser qq outro predicado. Só que com beleza - que é exterior, não precisa nem conhecer a pessoa direito pra pensar isso dela e até tem alguns  critérios definidos - é mais fácil de mostrar a minha dúvida.
 E vc? O que acha? Psicõlogos, quero vossa opinião!