quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Porque uma imagem vale mais que mil palavras


Notícias

Passei só pra dar míseras notícias.
Aqui tá td lindo, a Disney é incrível como eu me lembrava, o Mickey é um senhor mto distinto e tá um frio do cão, como eu não esperava encontrar.
Moro no calor, e gosto dele. Calor é vida. Gosto de sol, praia, essas coisas.
Mas é bom variar um pouco. Moro na Amazônia e já pego calor o ano inteiro.
Em Orlando, pegamos um frio de zero, com sensação térmica de menos três graus celsius e eu sou caboquinha do norte, não tava preparada pra isso.
Mas é isso.
Ah, estou teclando do meu comps novo que comprei em Orlando. Adoooorei ele, to morta de feliz e mostrando pra todo mundo.
Agora tá tarde aqui e vou nanar. Amanhã tem zoo.
Ainda não dá pra passar no blog de cada uma e comentar e ler com calma. Vou ter que passar o tempo me atualizando de tudo que passou na vida de vcs no natal e reveillon.
beijos,
E feliz 2011, que seja bem melhor que 2010 e que seja cheio de luz e coisas boas!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Hora de revelar o segredo

Eu disse num post anterior que meu Natal prometia ser o Natal mais legal do mundo, mas não disse o motivo: eu estou na Disney!!!

Marido, filho e eu estamos há 10 meses planejando essa viagem, de passar as festas de fim de ano com frio e com o Mickey. Como esse é um post programado (obrigada, Alice), ainda não posso dizer pra vcs como está legal e quanto está frio, mas garanto que eu to muito feliz.
Eu queria mto passar no blog de todas as amigas que fiz por aqui para desejar feliz Natal e contar tudo que temos feito, mas não sei se terei acesso a internet - nem tempo. Então sintam-se virtualmente beijadas e abraçadas de verdade.
Até a volta!


beijos

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Eu que fiz, tá?

Não sou boa com trabalhos manuais. Até acho que tenho bom gosto, mas não tenho a mínima criatividade e coordenação motora. Acho que gazetei algumas aulas no maternal e agora colho os frutos.

Mas eu queria dar uma lembrancinha de Natal pra cada um dos que trabalham comigo. A maioria é mto querida e não queria privilegiar uns em detrimento de outros, não saberia fazer essa escolha. E tbm não queria gastar muito dinheiro. Pensei em porta-recados, pirulitos de chocolate com o tema de Natal, essas coisas. Foi aí que duas amigas criativas, a Leca e a Ju me deram a idéia de colocar num potinho meu brigadeiro de colher e amarrar com uma fitinha e distribuir.



Vcs não sabem, mas meu brigadeiro é o melhor do mundo. Sem modéstia.


Pedi pra Ju fazer a arte do tag e ficou assim:










Gente, o povo de lá amou!



Não sei o que eles mais gostaram, se do meu gesto, ou do brigadeiro em si. Mas o que mais tinha era gente querendo repetir.



E não foi caro: comprei 35 potinhos, ao custo de R$ 1,35 cada. Se tivesse procurado mais, talvez ainda tivesse encontrado mais barato. As etiquetas foram impressas ao custo de R$ 9,60, 70 etiquetas (o que foi ótimo pq perdi algumas). Comprei 30 metros de fita, pq realmente não sabia qto seria necessário para cada laço e comprei no lugar mais caro,no shopping, pq caiu uma tempestade em Belém nesse dia, saiu por 15 reais. Usei 4 latas de leite condensado, uma caixinha e mais um pouco de creme de leite. Comprei o achocolatado e o chocolate em pó, pq achei que o que tinha em casa não seria suficiente, mas foi. Não tenho como calcular quanto usei exatamente, pq sobrou bastante, mas acho que de matéria-prima em si, gastei mais uns R$ 15.Ou seja, 85 reais pra fazer 33 pessoas mto felizes. Ainda guardei um pra uma amiga e outro pro pesssoal que trabalha diretamente comigo, que dividiu.




E hoje, em retribuição, ganhei um moooonte de presentes dos meus colegas. Nunca mais tinha tido um Natal tão bom nesse aspecto.


Ou seja:

fita: R$ 15
leite condensado: R$ 9
potinhos: R$ 45,50
ser querida no seu localde trabalho: não tem preço



Vou aprimorar a técnica e começar a vender brigadeiro, hohohoho



beijo

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Help!

De vez em quando vejo blogs com posts programados.
Alguém pode me ajudar?
Não sei como faz.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O que me faz feliz

Eu, uma adoradora de listas, comecei mais uma.
O que me faz feliz:
Sorriso de filho.
Cama quentinha, lençol macio.
Dormir a noite toda. Nem mais nem menos que isso. Não gosto de dormir muito.
Misto quente.
Samaumeiras. Olhar pra samaumeiras sempre me traz um sorriso no rosto.
Tulipas, orquídeas e lírios. Rosas não me fazem feliz.
House, Friends e Big Bang Theory.
Viajar.
Chocolate.
Festas. Não gosto de balada, gosto de festa.
Ver o Leo comer. Ninguém come com mais gosto que ele.
Harry Potter.
Piadas.
Canja de galinha. Estranho? Tbm acho, mas gosto.
Cartas, adoro receber cartas. E-mails tbm me fazem feliz, mas cartas me fazem mais.
Achar dinheiro no bolso.
Livros de receitas, especialmente os com fotos. Não, eu não vou cozinhar nada, mas adoro ver todas aquelas coisas fantásticas.
Aliás, fotografias me deixam feliz tbm.
Subir na balança e ver que eu emagreci. Ou que pelo menos que não engordei.
Beatles. Especialmente o Paul. Aliás, a lembrança do show dele ainda me emociona muito.
Conhecer gente nova.
Ex-amigos. Pode parecer louco, mas acredito que se é ex-amigo, é pq nunca foi de verdade. Então me sinto feliz de descobrir uma pessoa que nunca foi minha amiga. Me dá alívio saber que eu não posso mais confiar numa pessoa que não merece e sentir que o mal não se perpetuou.
Por outro lado, nada me deixa mais feliz que amigos antigos.
E que fazer novos amigos.
Marido dormir comigo de domingo pra segunda. Quando éramos noivos, esse era o meu maior sonho.
Sambar.
Recado novo no facebook ou no blog. Sou carente, demonstrações de carinho, atenção e lembrança me tocam muito.
Ouvir os passinhos da minha schnauzer pela casa. Adoro saber que tenho um cachorro.
Vinho. E Prosecco. E Champagne. Esses dois últimos às vezes me trazem uma felicidade que não me lembro de nada depois e que dão um enjôo tremendo no dia seguinte, me fazendo prometer que nunca mais bebo na minha vida, mas mesmo assim, fico feliz porque é bom pirar de vez em quando.
Bebês. E quanto mais bonitos, mais gordinhos e mais cheirosos, mais felicidade.
Coceira nas costas, carinho no cabelo, massagem nos pés.
Casamentos, sempre fico feliz em casamentos.
Ler textos inteligentes. Não falo aqui de grandes autores, mas de crônicas, de blogs, de artigos bem escritos.
Quando termino um livro, fico feliz.
Arrumar mala; me deixa tensa, mas é uma tensão boa.
Programar as próximas férias. Queria ter tanto dinheiro e tempo livre quanto tenho planos.
Mar. Sol. Vento.
Rio de Janeiro. Confesso que demorei a admitir isso, mas sou mais feliz quando estou lá. Talvez se eu morasse lá não seria assim, teria medo, me estressaria com as distâncias e o trânsito, mas como não pretendo morar lá, fica bom assim.
Quando falam bem da minha sogra. Me lembra como sou privilegiada de ter uma boa sogra.
Matar saudades.
Casa da tia Ana Célia em Brasília e especialmente os quitutes que o tio Jones faz.
Receber ligações do João Lucas, mesmo que seja pra pedir pra dormir na casa do Vitor.
Bolos. Adoro todos.
Restaurantes. Tbm adoro.
Gravar cds.
Organizar festas.
Escrever.
Papelarias, fico tão feliz que não sei o que fazer lá dentro.
Roupas folgadas.
Cortar o cabelo. E mudar de visual.
Fazer as unhas.
Poder ficar sem fazer nada.
Descobrir como acabar um texto. Desde petições até listas, sempre foi uma dificuldade minha.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Agora vem a emoção

Inicialmente, gostaria de agradecer a todos os posts carinhosos e a quem, quando acabou de ler o texto, pensou positivamente. Mesmo que breve, acredito que faz a diferença.
Essa semana aconteceu uma coisa muito bacana.
Na época de noiva, eu frequentava uma comunidade do Orkut chamada "Noivas e NOivos de Belém" e era muito, muito legal. Depois que casei, acabei me afastando, mto pela minha nova rotina e pouco por causa de alguns comentários maldosos que rolaram por lá e eu me afasto de fofoca como o diabo se afasta da cruz. O que não me impede de ter o maior carinho e a maior saudade de todas aquelas meninas que compartilharam momentos muito angustiantes comigo.
E eis que com uma delas, a Elaine, aconteceu há uns meses atrás uma coisa muito chata mesmo, um acidente, que mexeu completamente na rotina dela, na vida, em tudo. Barra, que acho que ela está enfrentando mto bem, diga-se de passagem. E num dia especificamente nós tivemos uma looonga conversa pelo msn, e foi mto bacana pra nós duas.
Nesta semana, eu fui surpreendida com uma carta linda e um cartão lindo e um presentinho feito à mão lindo, que eu recebi pelo correio! Na verdade, ela já tinha me dito que mandaria, mas ainda assim foi uma grande surpresa receber. E como surpresas são boas, não é mesmo?
Eu ainda não tenho fotos do presente pq ele já está na minha mesa de trabalho, mas prometo que essa semana eu coloco aqui: é uma moldura para bloquinhos de papel com uma pimentinha enfeitando!!! Mais a minha cara impossível!
Mas o maior destaque é pra carta, cheia de carinho.
Eu, de verdade, me surpreendi como toquei a vida dela. A gente sempre se impressiona em saber como pode ser importante na vida de outras pessoas e justamente por isso, às vezes, nem se esforça tanto. Fiquei muito feliz e muito comovida de perceber que falei a coisa certa, na hora certa. Talvez eu tenha sido apenas um instrumento do anjo da guarda dela.
Elaine, muito obrigada mesmo! Feliz Natal pra vc e depois dessa confusão de Natal, a gente marca nosso encontro.
beijos

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Má notícia

E hoje tivemos a confirmação que a Irá, nossa fiel escudeira está com câncer de mama.
E eu to mto, mto triste.
A Irá veio trabalhar aqui em casa quando eu tinha 19 anos, antes do João Lucas nascer. Hoje tenho 30, ou seja, ela tá comigo há 11 anos. Ainda me lembro, ela começou no dia 02/08/99. Numa época em que os relacionamentos andam cada vez mais frágeis e que vc desconfia até da sua sombra, isso é muito raro.
Já é daquelas pessoas que são da família. Depois de tanto tempo aqui em casa, já é mais da família que mto parente: ela cuida de mim como cuida de sua filha, acho até que cuida melhor de mim do que das filhas. Cuida do João Lucas como se fosse neto e até quando eu viajo, é ela quem fica com a Nina, a cã. Ela é um dos relacionamentos mais duradouros que tenho. Se contar as horas de convivência, com certeza é o mais longevo.
Senti um aperto no coração hoje sem tamanho.
Ela, na sua ignorância, é até uma pessoa bem informada. Tinha o (bom) costume de fazer o autoexame de mama, à noite, antes de dormir. Até que achou um carocinho que incomodava. Foi um vai-e-vém de médicos, um jogo de empurra entre as especialidades, até que ontem ela teve o diagnóstico que a gente já estava até meio que preparado.
A sorte (se é que posso chamar de sorte) é que está bem no início, ela vai se operar pra tirar o tumor, não vai precisar tirar o seio, nem fazer quimio. Espero que termine aí, sinceramente. Aliás, tenho orado por ela todos os dias. Por ela e, egoísticamente por mim, pq não sei se sei viver sem a Irá.
O que me revoltou mais nessa história toda é ver como pobre sofre. Ela passou por uns vários médicos até encontrar uma que sentasse com ela, pegasse, examinasse e dissesse "graças a Deus a sra. descobriu cedo". Pra adiantar os exames, vamos falar com a tia do meu filho, que é amigado deputado x pra dar força. Não é um absurdo? Pobre nesse país não poderia (ou mereceria) ficar doente.
Aos meus amigos que eu fiz aqui, peço que, ao terminar de ler esse texto, façam uma breve oração por ela, para que dê tudo certo.
beijos

sábado, 4 de dezembro de 2010

Balanço geral

Esse ano tá chegando no fim. Daqui até dia 31/12 serão apenas confraternizações, comilanças, compras e outras coisitas más que conto depois.
Como acho que nada de tão significativo acontecerá daqui pro fim do ano, além do que eu já disse acima, vim fazer o balanço geral do ano de 2010. Até pq compras, comilança e confraternizações tomam nosso tempo, pode ser que não consiga fazer mais perto do fim do ano. Se acontecer algo novo, eu venho aqui e incluo.
O que eu fiz esse ano?
Esse ano eu vi o show do Paul McCartney e isso entra com certeza no topo da lista, embora ainda não tenha se passado nem um mês.
Esse ano eu fui duas vezes a São Paulo e lá não fiz outra coisa a não ser comer e ver amigos queridos. Tem muita gente amada morando lá e é muito bom matar as saudades.
Esse ano eu fui de férias ao Rio e Petrópolis com meu filhote e meu maridão e foi tudo de bom. Foram as férias mais tranquilas.
Esse ano teve Copa, o Brasil não ganhou, mas foi muito divertido, sair antes do trabalho pra ver jogo.
Esse ano eu conheci gente nova que adorei, conheci gente que preferia não ter conhecido, mas isso faz parte da vida. A gente seleciona.
Magoei algumas pessoas e outras me magoaram tbm.
Mas fiz amigos novos tbm, que agora são como amigos de infância.
Esse ano eu fui mesária e não foi tão legal quanto foi da vez passada em que eu fiz amigos.
Esse ano eu revi quase todos os filmes do Harry Potter e cheguei a conclusão que eu queria ser a Hermione.
Esse ano eu e Leo nos fantasiamos de Viúva Porcina e Sinhozinho Malta pra festa a fantasia da Lorena e foi super legal.
Esse ano desconfiei de algumas pessoas. Mas serviu de aprendizado pq eu normalmente confio muito em todos.
Esse ano tive certeza que o Leo é o cara certo pra mim. E que estar casada com ele foi a segunda coisa mais legal que já me aconteceu (a primeira foi o João)
Esse ano tive que lidar com problemas sérios do meu pai, e tentar parecer o mais forte possível para ajudá-lo. Isso me desestabilizou bastante. Procurei ajuda, tomei remédios e to melhorando.
Mas por causa disso, me reaproximei de meus tios, o que foi ótimo.
Esse ano eu chorei muito de saudades da minha mãe.
Esse ano eu vi uma amiga querida casar em Salinas e foi um dos casamentos mais lindos que eu já fui.
Esse ano me abri com uma amiga antiga sobre um problema antigo e apagamos essa mágoa da nossa história.
Esse ano eu briguei com o Leo e ganhei flores. E fizemos as pazes.
Esse ano eu decidi que queria mais filhos.Quem sabe no balanço do ano que vem eu não esteja escrevendo que sou mãe novamente?
Esse ano eu cantei muito enquanto dirigia e até perdi o caminho por causa disso.
Esse ano eu entrei numa pós e fiz amigos novos lá muito divertidos. Há muito tempo que eu não sentava numa carteira de escola pra estudar, não está sendo tão fácil como deve ser pros outros que fazem isso com mais frequência, mas está sendo muito bom.
Esse ano eu rezei bastante.
Tentei ser a melhor mãe, a melhor esposa e a melhor amiga. Ainda falta um bocado, mas é um esforço constante.
Mas não fui a melhor dona de casa, não consigo tentar ser boa em tudo.
Esse ano eu descobri que só consigo resolver um problema de cada vez, bati um papo com Deus sobre isso e parece que ele me entendeu.
Esse ano eu quase me descabelei pq meu irmão resolveu se operar sozinho lá em SP, mas no fim deu tudo certo.
Esse ano nasceu o João, filho da minha amiga Bruna. Eu não tenho ainda sobrinhos de verdade, filhos dos meus irmãos, mas o João é pra mim como de fosse um.
Esse ano eu queria ter ido a Brasília ver meus tios, mas não deu. Ano que vem vou sem falta.
Esse ano eu fiquei triste qdo dois amigos queridos terminaram o namoro, mas eles voltaram o que me fez feliz.
Esse ano eu vi muitos filmes e dormi em um monte. E continuei perguntando ao Leo se eu já tinha visto.
Esse ano eu montei fotolivros.
Esse ano eu tava triste, entrei numa loja de sapatos e comprei dois pares. Sei que pra muita gente isso é normal, mas pra mim não era. Normalmente em m0mentos de tristeza, eu ligo pra minha terapeuta.
E em alguns meses, eu fiquei triste com minha fatura de cartão de crédito.
E muitas vezes tbm fiquei triste com meu salário. Acho que deveria ganhar mais.
Esse ano, eu continuei gostando de fazer terapia.
Esse ano eu jantei fora e ri horrores.
Esse ano eu dormi mais que o normal. E olha que eu não sou de dormir.
Esse ano eu comi muito, bebi muito, conversei muito, ri muito, chorei muito, fiquei noites sem dormir. Mas enfim, acho que fui feliz.
beijos a todos,

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Falta do que fazer dá nisso:

Tem gente que pra dormir conta carneirinhos, toma leite quente, lê um livro chato ou toma remédio mesmo. Eu faço listas. De qq coisa: melhores filmes, melhores momentos, melhores músicas, coisas que eu quero comprar. Ontem, na falta de lista mais produtiva, comecei a enumerar as coisas que tenho medo.

Excluí aqueles mais trágicos e óbvios como perder meu filho, morte, câncer. Tbm excluí medos asquerosos como barata, rato, cobra.

Fiz a lista de coisas do dia-a-dia, ordinárias, mas que eu tenho inexplicável medo delas.

1. Tenho medo do primeiro e do último degrau da escada rolante.
2. Medo de ficar só em casa e desmaiar.
3. Medo de ver buraco na rua e ter vontade de me jogar nele (minha mãe já e dizia que eu tinha sido barata na encarnação passada). Então, por precaução, eu vejo o buraco e desvio o olhar.
4. Medo que aquele fuxico que duas pessoas estejam fazendo do outro lado da sala seja sobre a minha pessoa.
5. Pavor de ficar muito, muito gorda a ponto de achar que não vale a pena emagrecer.
6. Não visto algumas calças que estão no meu armário por medo delas não caberem.
7. Me apavora a idéia de ficar fedorenta. E de as pessoas não sentarem do meu lado por causa disso.
8. Ser acionada judicialmente (e eu sou advogada!) me dá medo
9. Tenho medo de comer peixe e/ou mariscos em véspera de viagem.
10. Tbm tenho medo de gripar em viagem. Eu começo a tomar vitamina c com muita antecedência.
11. Já tive mais medo de esquecer itens quando eu viajo. Hoje eu tenho menos, se eu esquecer alguma coisa eu compro e pronto.
12. Medo de ler um texto em público e gaguejar.
13. Qdo eu era mais nova, ao voltar de férias, tinah medo de não saber mais escrever.


Agora vai entender a doidice, não tenho medo de avião, altura, montanha russa, de ficar de cabeça pra baixo, frio, calor, mar, cachorro, tubarão.

Mas tenho medo de buraco.

Vc tem medo de quê?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

o fim do ano se aproxima!

Primeiramente, gostaria de agradecer a todas que olharam pro Paul e se lembraram de mim! Uma honra, quase chorei de emoção qdo li os comments.
Segundamente, quero dizer que to feliz com a proximidade do fim do ano. Eu cumpri algumas das promessas que fiz para este, não todas, mas me saí melhor que nos outros anos. Então quero renovar minhas promessas, pra ver o que eu cumpro! Uma coisa assim de superação, entende?
Além disso, minha cunhada vai chegar pra passar os feriados aqui, este natal promete ser o melhor da última década (depois conto o pq), tá se aproximando o recesso e como esse ano eu só tirei 15 dias de férias, eu anseio por ele como nunca na minha vida.
Eu nunca escondi que não gosto de Natal e como meu filho não é pequenino mais, não decorei minha casa. Isso foi uma libertação. Adorei a sensação de poder me revoltar e dizer que não à árvore de natal. Um dia ainda vou fazer isso com outras convenções sociais! Ah, se vou! Minha terapeuta deve estar orgulhosa de mim!
Ah, ainda emagreci meio quilo. Rá!
E it seems like alguns problemas que enfrentei semanas atrás parecem estar caminhando para um fim, ou seja, um final feliz. Na minha vida sempre tem um problema ou outro surgindo no horizonte, pq vcs sabem, eu sou uma pessoa que se preocupa com tudo. Mas Papai do Céu ouviu minhas súplicas em que eu desabafei que só posso lidar com um problema de cada vez e tá me mandando tudo em doses homeopáticas. Obrigada, Senhor!
É isso!
Eu achei que nunca diria isso, mas viva ao fim de semana! Vou dormir!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O meu sonho


Todo mundo que me conhece um pouquinho sabe o quanto eu sou fã do Paul McCartney. Até brinco que não largaria o Leo por ngm só pelo Paul. Então ir no show dele no domingo pra mim foi a realização de um sonho.


Não vim aqui dizer que o repertório poderia ser mais isso ou aquilo, que a voz dele é assim, a banda é assado. A minha admiração ultrapassa esses detalhes. Só de estar lá, vendo ele ao vivo, a alguns metros de mim (mais do que eu queria, mas foi o que minha conta bancária permitiu) era o suficiente.


Eu estava precoupada de ficar em pé todo esse tempo, de sentir sede, de ficar com vontade de fazer xixi (minha bexiga é do tamanho de uma azeitona). Não senti nada. Eu quase tive sede, quase tive fome, quase tive dor de coluna, xixi foi uma coisa que meu organismo não produziu naquelas horas. Eu senti uma emoção mto grande, mas nem conseguir chorar eu consegui. Na verdade, quando eu fico mto emocionada, eu anestesio e foi assim que eu me senti.


Eu pensei no meu pai, que faz aniversário hoje, que teve uma semana difícil, pq ele ama os Beatles, e ele que me apresentou e me ensinou a gostar deles. Até cheguei a ligar pro papai, mas ele disse que não ouviu nada, só os gritos. Me lembrei do meu filho, como eu queria que ele estivesse lá. Mas achei que ele não aguentaria a pauleira, de ficar mais de 12 horas em alerta, que foi o que aconteceu com a gente. Uma pena, pq ele não terá outra oportunidade.


Quem viu o show pela tv, deve ter visto ele pulando em Obladi-oblada. Eu pulei junto pq me senti na obrigação de pular vendo ele, um senhor de 68 anos, pular. Deve ter escutado o coro de 64 mil vozes cantando Hey Jude e Something, e este foi um dos momentos mais emocionantes do show pra mim. Eu cantei junto. Quem viu pela tv, deve ter se impressionado com os fogos em Live and Let Die. Eu me arrepiei e quase não consigo tirar fotos. Deve ter lamentado muito o fim do show junto comigo, pq ele tem 50 anos de carreira e muita coisa ficou de fora.


Nunca esquecerei de Obladi-oblada, Band on the Run, Hey Jude, Let it Be, Give peace a chance(eu guardei o balão branco que caiu não sei de onde), Get Back, Helter Skelter e Sgt Peppers/The end.


Senti falta de Magical Mistery Tour, Oh Darling!, Don´t let me down, My Brave Face e mtas outras.


Juro que me segurei muito pra não correr pro Morumbi no dia seguinte e tentar assistir o show de segunda. Ainda bem, pq caiu uma tempestade e o trânsito em SP complicou muito.


Pois é, to assim, ainda, nas nuvens. Parece depois do primeiro beijo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E aí que o show do Paul...

foi fantástico, indescritível, maravilhoso, inebriante.
To no celular e não dá pra contar tudo.
Só vim dizer que sou uma pessoa melhor agora que vi um beatle. Até me dei direito a um milk-shake depois.
Beijo

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quero dizer....

Que amanhã partirei rumo a SP para ver meu querido, amado e idolatrado Paul McCartney.
Pedi pro Leo pra levar um cartaz escrito "Marry me, Paul", mas ele não deixou. Disse que me levar pro show já era tava bom demais (ele fala isso, mas gosta tanto quanto eu).
Quando assistirem na globo ou no Multishow, se lembrem que eu estarei lá.
beijos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Só paraense para entender...

A seguir, um texto que recebi por e-mail que só paraense entende. Abaixo a tradução dos termos


Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatá. Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui. Cheguei tarde, só tinha peixe dispré. O maninho que estava vendendo tinha uma teba duma orelha do tamanho dum bonde. O gala-seca espirrou em cima do tamatá do aru que tinha acabado de comprá. Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiiii, porcaria! Não é potoca, não. O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo.
Saí dalí e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda! Égua, quase levei o farelo depois. Me deu um piriri. Também...perece leso, comprar unha no veropa.
Comprei uns mixilhão, um cupu e um pirarucu, muito fiiiiiirme, mas pitiú paca. Fui pra parada esperar o busão. Lá tinha duas pipira varejeira fazendo graça. Eu pensei logo ...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram...
Fiquei na roça, levei o farelo. O sacrabala veio cheio e ainda caiu um toró.
Égua-muleki-tédoidé, pense num bonde lotado.
Eu disse: éguaaaaaaaa, vô mimbora logo.
No sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito palha.
Uma velha estava quase despombalecendo.
Daí o velho que tava com ela gritava "arreda menino pra senhora sentar aí do teu lado".
O menino falou: "Humm, tá, cheiroso...!". Eu me abri!!!

Glossário:
Buiado: cheio da grana
Embaixo: centro da cidade
Tamatá: modo de falar tamuatá que é um tipo de peixe
Murrinha: preguiça
Sacrabala: apelido da linha de ônibus Sacramenta-Nazaré. Como é uma linha perigosa, ganhou o apelido de sacrabala
Dispré: vem de dispresença, quer dizer coisa de má qualidade
Maninho: apelido de todo mundo, mano e mana
Teba: designa coisa grande
Gala-seca: abestado
Aru: mais abestado
Axiii porcaria: interjeição de nojo
Potoca:mentira
Muquiou: judiou, machucou
Malinou: machucou
Unha: unha de caranguejo, um tipo de salgado, a nossa coxinha de galinha
Porruda: grande
Égua: interjeição que vale pra tudo
levei o farelo: me dei mal
piriri: dor de barriga com diarréia
leso: distraído
veropa; mercado do Ver-o-Peso
mixilhão
cupu: jeito carinhoso de chamar cupuaçu. Fruto da amazônia de sabor forte
pirarucu: peixe típico da bacia amazônica
firme: bom
pitiú: cheiro característico de peixe, depois que ele é pescado há muito tempo
pipira varejeira: vagabunda
Paar-Ceasa:outra linha de ônibus. As linhas aqui são identificadas pelos bairros da rota.
Fiquei na roça: fiquei frustrado, chateado, me dei mal.
Toró: chuva forte
Égua-muleki-tedoidé: forma de dizer, égua, moleque, vc tá doido?
bonde: ônibus
vô mimbora: vou embora
palha: desagradável
despombalecendo: desmaiando
Arreda aí: vá mais para o lado
Tá, cheiroso: essa é difícil de traduzir. Mas é uma maneira irônica de se dizer que não vai fazer.
Abri:Morri de rir


E isso me lembrou o dia que minha amiga paulista Alice veio almoçar aqui em casa. Uma hora que eu passei na sala, ela perguntou: - Quer ajuda? - e eu respondi: - Mas quando!!
Um pouco mais tarde ela pergunotu novamente: - Quer ajuda?- e eu respondi: - Mas quando!!.
E ela perguntou: - Mas quando quer dizer que não?
Eu nunca tinha percebido que essa era uma expressão só daquique sói a gente entende.
Tanto como brear, que quer dizer suar, paidégua que quer dizer super legal, canto que quer dizer esquina, além, claro, da mania de todo mundo se chamar de mano ou mana.
E na terra de vcs? O que tem de mais engraçado na hora de falar?

domingo, 7 de novembro de 2010

Parabéns!


E hoje é aniversário do meu filho. Nem acredito que tenho um filho que tá fazendo onze anos. A idade dele não cabe mais nos dedos das duas mãos. Meu moleque tá crescendo e isso me emociona de verdade.



Hoje ele terá direito a todos os mimos: já ganhou café na cama com tudo que ele gosta: pão francês, ovo mexido, nescau de garrafinha e salsicha no molho, como de hotel. Ele escolheu onde vamos almoçar e ontem foi ao shopping escolher o presente. Fiquei meio frustrada, ele escolheu uma blusa da Inter de Milão, mas de tudo que vimos, foi o que ele realmente se empolgou.



Meu filho tá entrando na adolescência e é difícil verbalizar tudo que desejo a ele: que ele seja um cidadão de bem, que respeite o próximo, especialmente mulheres e mais velhos, que saiba distinguir o bem do mal, que não se deixe levar pela opinião da galera, que continue sendo estudioso, que ganhe dinheiro na carreira que escolher e que consiga seguir a carreira que escolher. Que ele continue esse menino lindo, mas que tenha um pouquinho mais de vaidade do que demonstra ter hoje (não precisa exagerar,só um pouquinho), que tenha saúde, paz e muitos princípios. Que tenha responsabilidade, altruísmo, simpatia, sentimentos de solidariedade, cooperação e fé.



E ainda que ele tenha sensibilidade, leveza, jogo de cintura, que ele possa rir de si mesmo, que não leve tudo tão a sério. Que possa se aventurar pelo mundo, conhecer gente legal e interessante, ver filmes maravilhosos, conhecer lugares inusitados, ler livros que o engradeçam, que saiba reconhecer o valor de uma obra de arte, de uma comida bem feita, de um vinho de uma boa safra. Que não se contente com o medíocre, mas que não precise de todo o luxo do mundo para viver.



Desejo belos dias de sol, banhos de chuva, noites estreladas, pelo menos um entardecer romântico. Praia em dia de sol, frio na frente da lareira, em uma cama quentinha e em boa companhia.



Desejo sorriso no rosto, brilho no olhar, energia no seu corpo e disposição para realizar todos os seus sonhos.



Desejo clássicos de futebol, shows de rock, rodas de samba, luaus e piqueniques, viagens inesquecíveis (acho que já dise essa).



Desejo sorte no amor, azar no jogo (já que a gente tem que escolher um desses), filhos lindos, trabalho duro pra saber dar valor ao que conquistou. Desejo bons amigos pq ter amigos é o melhor que se tem depois dos filhos. Desejo cabeça no lugar e discernimento,mas uma loucura vez ou outra que não faça mal a ninguém



E para mim, peço a Deus todos os dias que me dê inteligência, sensibilidade, juízo e jogo de cintura para lidar com um adolescente nos dias de hoje. Cada vez que ligo a TV vejo notícias que me deixam assustada. Qdo eu era pequena, era normal a minha mãe me deixar na seção de brinquedos de uma loja de departamentos enquanto fazia as coisas dela. Hoje não tenho essa coragem, olho pra todos os transeuntes como se fossem pedófilos em potencial. E tem drogas, violência, trânsito, meninos com cada vez mais liberdade, com menos freios... Tenho muito medo mesmo.



De resto, carpe diem! Que o dia dele seja o máximo!

sábado, 6 de novembro de 2010

o triste caso da menina que não conhece o Brasil

A Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pernambuco, entrou nesta quarta-feira (03/11) com uma representação criminal contra a estudante de Direito Mayara Petruso, que iniciou a série de ataques contra os nordestinos, logo após a vitória de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República. A presidente eleita teve mais votos na região nordeste do Brasil.

Mayara, que se revoltou com o resultado da eleição, postou a mensagem “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!". Depois dela, outros usuários postaram outras ofensas, como "Tinham que separar o Nordeste e os bolsas vadio do Brasil" e "Construindo câmara de gás no Nordeste matando geral".

Os nordestinos reagiram e levaram a hashtag "#orgulhodesernordestino" para os Trending Topics mundial, como o assunto mais discutido no Twitter.

“São mensagens absolutamente preconceituosas. Além disso, é inadmissível que uma estudante de Direito tenha atitudes contrárias à função social da sua profissão. Como alguém com esse comportamento vai se tornar um profissional que precisa defender a Justiça e os direitos humanos?”, questionou o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano.

De acordo com Mariano, a estudante deverá responder por crime de racismo (pena de dois a cinco anos de prisão, mais multa) e incitação pública de prática de crime (cuja pena é detenção de três a seis meses, ou multa), no caso, homicídio.

As informações são de O Globo.

E aí que eu não queria vir falar aqui da Mayara Petruso. Eu nunca quis dar a esse blog uma conotação política. Primeiro pq acho um saco, segundo pq não tenho competência pra isso e muita gente tem falado dela por aí. Mas eu me senti particularmente ofendida.

Paulistas - e muitas vezes o resto do país abaixo de Brasília - confundem Norte e Nordeste e colocam tudo no mesmo saco. E por isso que eu, como legítima, orgulhosa e típica moradora do Norte senti que o recado foi pra mim tbm. Inclusive li os recados e vi que tinham um direcionados para Norte E Nordeste.

Muitas vezes, em SP, questionaram meu sotaque, pq não é parecido com o de Pernambuco e eles esperam que seja assim. Surpreendem-se pq o sotaque é parecido com o carioca, e que abuso, uma pessoa nortista falando como "um de nós do Sudeste". Já falei que era do Norte e perguntaram se eu era da Paraíba. Fora os absurdos de perguntarem se aqui a gente encontra com jacaré, cobra, sem tem prédio, shopping ou internet. E se a gente se locomove por cipós.

E vocês não tem noção do quanto isso me irrita.

Esse desconhecimento do próprio país, essa alienação, e o pior, a generalização me irritam.

Pq não tem só paulista trabalhador e inteligente, nem todos os cariocas são surfistas, Alagoas não fica na Bahia, cearense e bahianos são bichos diferentes, aliás tem bahiano que não gosta de axé, o que fica acima de Brasília não é tudo igual, nem todos os gaúchos tomam chimarrão e nem todos os Nordestinos votaram na Dilma.

Isso é muito chato. Que idéia infeliz teve a moça ao publicar que para fazer um paulistano feliz, dever-se-ia afogar um nordestino.

Aliás, Marcelo Rubens Paiva publicou um comentário interessante: "Se a liberdade é a essência da internet, a decência deve vir acompanhada". E acrescento a informação. Ngm pode dizer que não tem acesso a determinada informação com o google dando sopa por aí. O ódio cegou essas pessoas.

Não concordo com a eleição da Dilma, odeio o PT tanto quanto ela. Talvez até mais, o PT fez um governo péssimo no Pará. Mas a culpa de ela ter sido eleita foi do Amapá, do Pará (aliás, ela perdeu na minha cidade), de São paulo, do Ceará, de Santa Catarina e de todos os lugares onde ela obteve votos.

Brasil já é um país cheio de coisas ruins, o mínimo que a gente poderia fazer é dar as mãos ese unir. E não ficar nesse lenga-lenga ridículo sobre o que é mais e o que é menos Brasil.

Desculpem-me os meus amigos de São Paulo. Infelizmente, a posição da menina e dos outros 1037 tuiteiros constantes da lista encaminhada ao Ministério Público acaba por dividir e acirrar essas discussões desnecessárias. Sei que a opinião deles é isolada, tenho muitos, muitos mesmo amigos de SP, que eu amo de paixão e sei que não pensam dessa maneira. Mas é que não é a primeira vez que ouço asneiras dessa categoria, e isso vai irritando e embrutecendo.

Pronto, falei

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma família com memórias

Era uma vez uma família sem memórias. Uma gaveta inteira de fotos reveladas, um terabyte de fotos digitais e nenhuma organização. Até que em um belo dia de sol, a mãe resolve tomar vergonha na cara e começar a arrumar essa bagunça. Pq nada pior que um ser humano sem memórias. Uma pessoa sem memórias não tem identidade, não tem personalidade, blablabla whyskas sache....


Bem, essa era a situação da minha casa. Fotos, fotos e mais fotos sem nenhuma classificação. As imagens existiam, mas não estavam acessíveis. As mais "a mão" eram as fotos do orkut, com exceção dos álbuns de casamento (não conta, né, a gente gasta maior grana com isso) e do álbum de lua de mel que fiz questão de fazer.


Esse, inclusive, deu um megatrabalho, mas ummegaprazer também pq eu guardei da viagem os guardanapos e os cartões dos restaurantes, os cartões daslojas, os ingressos, tudo. Coloquei tudo no álbum.



Mas era só isso de álbum que tínhamos.



E eis há dois anos, eu descubro o D-Book um programinha de fazer álbuns. Nessa época fiz um álbum comemorativo de aniversário de namoro meu e do Leo. Demorei a pegar o resto das fotos, mas comecei. Primeiro resolvi fazer o álbum da viagem que fizemos ano passado a Miami e NY e ficou uma porcaria, Mas eu refiz e ficou assim:



capa

páginas dois e três.


Páginas dez e onze

Um dia, um domingo, acordei cedo como sempre, baixei a gaveta de fotos para tentar classificá-las, peguei um monte de fotos do João Lucas bebê, chorei um bocado, mas comecei a organizá-las. Eu já tinha em casa um álbum desses de páginas duras, para colocar as fotos com cantoneiras, e algumas das primeiras fotos dele colocadas. Terminei como pude, tentando organizar por ordem cronológica, o que foi bastante difícil:













Paralelamente, tbm no D-Book fiz o álbum do João Lucas de cinco anos. Coloquei as fotos do aniversário dele de 5 anos, em novembro de 2004 até outubro de 2005. Primeiro pq o primeiro álbum dele começa no dia que ele nasceu e eu achei que devia fazer um álbum por ano. Segundo pq acho que o ano novo começa do dia que a gente nasce. E esse álbum ficou assim:






E quando fomos ao Rio de férias em julho desse ano, vi na Tok&Stok um álbum lindo de tecido com laço de fita de cetim pérola. Eu tinha que ter aquele álbum. Comprei, sem saber o que ia colocar nele. Vi que queria colocar as fotos daquela viagem. Escolhi as fotos e mandei revelar. Ficaram lindas, mas como as páginas do álbum eram de papel carmem (aquele com cor de caixa de papelão), achei que ficou meio sem graça. Fui na loja que vende artigos de scrapbook, pirei na batatinha com tantas coisas lindas, comprei um monte delas, gastei horrores, e coloquei no álbum pra dar uma alegrada:







Agora eu to envolvida com três projetos: o álbum do João Lucas de seis anos, um álbum do ano de 2009 inteirinho com exceção das viagens (que eu ainda não mandei imprimir por medo de ter esquecido alguma coisa) e o álbum de viagem de férias da minha sogra.
Brasil, um país de memórias, a gente vê por aqui.


PS: As páginas exibidas aqui foram escolhidas aleatoriamente. Não representam as piores nem as melhores.




sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ciumenta, eu?

Não, eu não acho que seja ciumenta. Eu sou é possessiva.
Eu não tenho ciúme do meu marido com ninguém. Quer dizer, tive uma crise uma vez, mas eu tinha tomado umas cervejas a mais, não conta. Não sei se não sou ciumenta pq ele de fato me faz sentir a única mulher do mundo ou pq simplesmente nenhuma outra mulher pode ser a esposa dele.
Mas eu tenho sentimento de posse,ou ciúme, ou seja lá como isso se chamar, com as pessoas que podem ter a mesma relação comigo e com outra pessoa. Ou seja, irmãos, amigos, tios, sogros, etc.
Então, sim, eu fico com raiva quando meus amigos parecem ter amigos mais amigos do que eu sou amiga.
Sim, eu tenho ciúme dos meus irmãos.
E ainda bem que o Leo não tem irmãos homens pq eu ia ter ciúme das outras noras. O Leo só tem irmãs e com filha a gente não disputa pq é burrice.
Com meu filho a coisa é mais grave. Ou não. Apesar de ngm mais poder ser mãe dele, ele passa metade do tempo com o pai (que tem uma esposa que faz lá o papel de mãe, diga-se de passagem), e isso significa que eu perco metade das experiências, das descobertas. Qdo ele chega, sufoco ele de tanta pergunta, pq preciso saber de tudo que ele fez, sabe, aprendeu.
Sei que essa enxurrada de perguntas vai parar logo, pq qdo ele foi adolescente caneludo e com pelo no suvaco, não vai querer me contar mais nada e eu vou sofrer mto com isso.
E vcs vão ter que me aturar.
Acho que isso tudo faz parte da minha carência.
É muita doidice?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pimenta no ... dos outros....



Já falei aqui da minha mania de pimentas?


Antes mesmo dos patuás entrarem na moda, eu já tinha uma predileção pelas pimentas. Mas posso explicar: meu sobrenome éPimenta. Meu nome de solteira é Paola Watrin Pimenta e vcs nem imaginam o quanto eu sofri por isso.


Quando a gente é pequeno, ter alguns nomes ou sobrenomes atrapalham nossa vida social. Sobrenomes de comida são o caso, e eu não sou daquelas pessoas que tira tudo de letra. Queria ter aquele jogo de cintura que permite não estar nem aí para aquelas brincadeiras ingratas, sem graça agora, mas gravíssimas qdo se é criança.

Qdo criança, eu só me identificava pelo nome do meio, o que tenho certeza, magoou um pouco meu pai.

Até que uma prima minha, que não é da família Pimenta, por acaso, fez uma tatuagem de pimenta dedo de moça. Isso me fez pensar que aquela tatuagem era pra ser minha. Ela roubou a minha tatoo antes que eu tivesse a intenção de fazê-la. Fiquei com aquilo na cabeça e dois anos depois, fiz a tal tatuagem. Esperei todo esse tempo para não me arrepender depois.




Essa foto é velha. Depois disso, retoquei a tatoo e mandei fazer o contorno dela, pq queria que ela parecesse desenhada e não uma pimenta de verdade. Mas não achei aqui nenhuma foto atual.


E aí comecei a colecionar artigos com pimenta. Chaveiros, enfeites de bolsa, jogo de luz de natal, pano de prato, imã de geladeira... Até pijama de pimenta, o Leo já teve. O brinde do nosso casamento foram pimenteiras, e esse ano, o bolo e os cupcakes do meu aniversário tbm.



Mas eu sou uma colecionadora com pena do próprio bolso, então não saio comprando tudo o que vejo; tem uma almofada da Imaginarium que paquero há muito tempo, mas acho que ela não vale o que estão pedindo.

Tirei algumas fotos de coisinhas de pimenta que tenho pela casa. Perdoem-me pela má qualidade das fotos, não to num dia inspirado pra isso.

esse é o imã


Sobre esse cacho de pimenta feito de croche pendurado na porta, quando eu o vi, fiquei louca. E a moça da loja acho que ainda tentando me convencer disse que ter pimentas em casa afasta mau olhado, azar, essas coisas. Expliquei que tinha muitas coisas de pimenta, inclusive meu nome. Ela disse que, sendo assim, eu já tinha nascido protegida, olha que bonitinho!




Os dois chaveiros são novos. O de cachinho, a boleira me deu. O outro, vi e não resisti.
Bem, se esse ano tiver amigo secreto, ou se alguém quiser simplesmente me presentear, já fica a dica! :p:p:p

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bola pra frente, Brasil

Chega de falar de coisa ruim, né?
To fazendo um post novo só pra tirar aquele velho, chato, decadente pra trás.
A tristeza é passado (mentira, mas uma mentira contada várias vezes vira verdade).
Vamo que vamo e amanhã eu volto com assunto novo.
Hoje eu to indo ver Tropa de Elite 2 no novo cinema que abriu no shopping que fica a três quadras da minha casa. Rá! Adorei!
beijos e valeu, galera!

domingo, 24 de outubro de 2010

Fase negra

E essa semana que passou foi difícil.
Foi o meu pai com um problema muito sério e eu preocupada com ele e com o problema.
É meu irmão que mora sozinho em São Paulo que vai se operar pq sente muita dor. E eu penso na dor, mas também penso nas complicações e restrições que uma cirurgia impõe e penso que ele está lá sozinho.
E foi ainda a semana do terceiro módulo da minha pós-graduação. Eu não fiquei tão preocupada assim com ela, pq acabei me preocupando mais com os outros dois itens. E tbm pq o professor era muito, muito ruim. Eu vou falar sobre isso com a Universidade depois que sair minha nota, seja ela qual for. Não falo antes, pq ele parece daquelas pessoas que vai me dar zero se eu falar dele.
Eu não consigo, a despeito da minha postagem anterior, não me preocupar, achar que o problema é dos outros e não meu. Eu me preocupo sim, quero resolver sim, e às vezes ultrapasso um pouco o meu limite. Às vezes ultrapasso bastante.
E tudo isso tava me consumindo fisicamente. Tomando conta de todos os meus pensamentos e até dos meus sonhos. Tava me sentindo esgotada, sem energia. O targifor não resolveu e eu vi que o problema não era falta de vitamina.
E por tudo isso, eu precisei ligar pra minha terapeuta e pedir drogas - lícitas, obviamente.
Quem me conhece sabe que eu ODEIO tomar remédio de qualquer tipo. Até pra dor de cabeça eu evito: primeiro eu como (pq sempre acho que posso estar mal alimentada, o que explica meu aumento de peso), depois eu tomo um banho e depois eu durmo. Só depois de tudo isso, ou se eu não puder fazer tudo isso é que eu tomo um Tylenol.
Mas esses eventos coincidiram e eu não estava sabendo lidar com todos eles. Nem com oração.
Então provisoriamente eu sou uma pessoa medicada.
Não, não gosto disso, mas no momento é necessário.
Já tomei esse remédio uma vez e pelo menos ele tira o apetite.
E é isso. Esse é o astral do fim de semana.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Não saindo do mesmo tema

Eu não uso o blog pra falar de religião ou política, nem pra contar sobre o meu dia. Mas achei que queria partilhar esse evento com todo mundo:
Já disse aqui no blog que no trabalho, todo dia, fazemos uma oração, lemos livros de mensagens, é bem legal. E saudável.
E aí que no dia seguinte ao post passado, o trecho da Bíblia e a mensagem era sobre aquele papo de que cada um tem sua cruz que deve carregar, e que Deus não dá cruz maior do que os nossos ombros suportam.
Comentamos brevemente sobre o assunto e as pessoas lá levantaram a questão de que o problema de cada um é de cada um, não adianta que não vou poder resolver os problemas da humanidade. Claro que posso dar minha opinião se for chamada, prestar assistência, emprestar dinheiro. Mas acaba minha participação aí. Depois, tenho que deixar cada um com seu pepino, pq eu tbm tenho os meus.
Engraçado como Deus aparece pra gente, né?
A priore, achei uma posição bastante egoísta: como que eu posso não ajudar as pessoas e não me preocupar com isso? Como é que eu vou dormir a noite sabendo que meu filho, meu irmão, meu pai, minha empregada estão com problemaços e eu não posso resolver por eles?
Aí que hoje meu pai teve um problema bem sério e minha tia, irmã dele, ligou pedindo socorro (e pq eu tinha que saber mesmo). E a minha colega de trabalho da posição acima olhou pra mim e disse: "O problema é do seu pai. Ele vai ter que lidar com isso". E gente, se não fosse ela ter me olhado fundo e dito isso, eu não estaria aqui falando isso.
Em vez de me consumir, arrancar os cabelos para tentar resolver, to tentando ter serenidade para ajuda-lo na medida que posso, ao alcance das minhas mãos. Não posso deixar de dormir por causa disso. Vou tentar ajudar, como estou fazendo. A cruz não é minha.
E é nesses momentos que renovo minha fé.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A sua palavra

Ontem fomos assistir "Comer, Rezar, Amar". Eu não li o livro, pq achei que tinha mto cara de autoajuda. Mas quis assistir o filme e, deixa eu dizer, adorei, adorei, adorei (pq como boa paraense, falo tudo 3 vezes).

De fato, o Javier Barden é o feio mais lindo do cinema. E ele falando português como se fosse língua pátria? Ai, ai, suspirei.

Mas saí do filme pensando em outra coisa. No filme, a Julia Roberts demora um pouquinho até achar a palavra dela. Já no finzinho do filme, ela descobre que a palavra é "atravessar". Como ela é metida, fala isso em italiano. Então eu saí do filme pensando em qual seria a minha palavra em português mesmo, pq era mais fácil.
Não cheguei a pensar muito, e talvez tenha chegado a uma conclusão precipitada, mas até o momento não achei palavra que me defina mais que preocupação. Ruim, né? Queria uma palavra positiva, mas essa foi a primeira que me veio a mente. E já to até preocupada com isso, hehehehe.
Mas é sério: eu sou uma pessoa que se preocupa, e quando não tem mais nada para se preocupar, arranja. Eu sofro por antecipação e me bato com coisas que não tenho nada a ver e ngm me pediu opinião.
As minhas preocupações vão além das clássicas, como a se o filho comeu, se ele está feliz, se está bem na escola e quem são os amigos dele ou se tem comida em casa, se o marido tá bem, se o cachorro tem carrapato ou se todos temos saúde. Ainda me absorvem as questões do trabalho, se eu fiz isso ou aquilo, se eu fiz direito, se aquilo que fulana falou é verdade, se vou conseguir tirar férias, se fechei a porta, desliguei o computador e o ar condicionado. Até aqui, perfeitamente normal
Como se marido, filho, casa, trabalho e cachorro não fossem dor de cabeça suficiente, as pessoas ao meu redor ainda ocupam bastante o meu espírito: penso na amiga doida que acabou de separar do namorado, na outra amiga que vai abrir uma loja de sapatos, na terceira que acho que está comendo demais, e ainda na empregada, para não sair daqui tarde, pq mora longe.
Mas isso, pensando bem, nem é estranho, afinal, a gente se preocupa mesmo com as pessoas à nossa volta e é esperado querer o bem de quem se gosta. Mas não satisfeita, quando estas questões estão bem resolvidas e eu já vi que o filho comeu e está feliz, que o marido está bem, o cachorro está saudável, as amigas estão resolvendo seus problemas, tá tudo bem no trabalho e a empregada saiu num horário decente daqui de casa, vem a minha preocupações com o mundo que eu não controlo e nem posso resolver: como está o desmatamento da Amazônia, se as informações que eu dei para o censo são verdadeiras, se os profissionais estão saindo qualificados das universidades, porque as pessoas acreditam naquelas igrejas que existem só para tirar o pequeno dinheirinho delas, e mais uma lista sem fim de coisas.
Alguém aí discorda da palavra que escolhi para mim?
E qual é a sua palavra?

domingo, 10 de outubro de 2010

Círio parte 2

Eu não sou católica. Aliás, não sei que religião eu sou. Um dia eu me dizia espírita, mas acho que para merecer essa classificação eu precisava frequentar o centro espírita, fazer o evangelho em casa e estudar a doutrina. Mas não tenho feito nada disso, ao contrário, ainda obriguei meu filho a fazer catecismo na Capelinha de Lourdes, pq achava que ele precisava saber o que era Natal de verdade, além de presentes, Papai Noel e árvore de Natal. Só acredito no que a religião prega e nada mais.

Mas época de Círio é diferente. No Círio, a cidade toda cheira a maniçoba e tucupi. O preço do pato tá nas alturas. A cidade compra roupa nova e espera os parentes que moram fora e voltam pra terrinha. É época de amarrar no braço as fitinhas benzidas, fazer pedidos incríveis e ter certeza que eles serão atendidos quando a fitinha cair.
Nunca aceitei o fato de pessoas fazerem sacrifícios físicos pela fé. Sempre tive consciência que, se Deus é amor e perdão, ele não exige isso de nós. Mas um dos símbolos do Círio é justamente a corda, onde os promesseiros se esmagam durante o percurso da procissão. Mas mesmo não concordando, é impossível não se solidarizar, não se emocionar, não se contagiar pela fé alheia. E Círio é justamente isso, uma época de não fazer julgamentos.
É impossível morar em Belém e não se contagiar com a festa. A cidade toda tá numa vibe diferente, uma esfera de amor, de solidariedade, de compaixão no ar. Juro, parece loucura, mas o ar etá diferente, parece que tá mais leve.
Círio é muito mais que religião, Círio é cultura. Nessa época do ano existem uma série de rituais que já fazem parte do ser paraense. Sim, tem que fazer o pato no tucupi, tem que arrumar a casa, tem que comprar roupa nova, tem que fazer muitos pedidos e agradecer por mais um ano vivido.
Não consigo (quem sabe um dia) entender quem mora em Belém e não vive o Círio.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Então é Círio....


E já começou o Círio. Pra quem é católico, o Círio já começou a mais tempo, com a peregrinação nas casas e a novena que se realiza um mês (não sei se é exatamente um mês) antes. Mas como eu não participo disso, pra mim, o marco foi ontem.


O Círio de Nossa Senhora de Nazaré é a maior festa religiosa do Brasil e existe desde 1793. É uma procissão que atrai não sei quantos milhões de pessoas, que sai da Catedral da Sé até a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré (mais ou menos seis quilômetros) no segundo domingo de outubro.


Eu digo maior festa, maior que de Nossa Senhora Aparecida, pq de Nossa Senhora Aparecida existe uma peregrinação que dura um tempo, não sei qto; no Círio, toda essa galera se encontra num dia e caminham todos juntos, num mar sem fim de gente.


Eu digo não sei qtas milhões de pessoas, pq não sei se confio nas estimativas dos bombeiros. Eles contam as pessoas que efetivamente acompanham a procissão, mas não sei se contabilizam as que só veêm o Círio passar (como eu). Só sei que a população de Belém dobra nessa época.


Círio é o nosso Natal; as pessoas na rua estão envolvidas nesse espírito "do bem", compram roupa nova pra passar o círio, as novenas viram confraternizações, todos abrem suas casas para ver a santinha passar. Todo mundo na rua, no comércio, em família, se cumprimenta com "feliz Círio". É realmente muito bonito e a minha época favorita do ano.

Infelizmente, Natal é balada, comilança e presentes. Como diz minha amiga Julinha, Papai Noel passou a perna em Cristo há muito tempo e a gente só lembra mesmo de comprar presentes pra galera. Custou muito explicar pro meu filho qual era o real significado do Natal, e ele não conseguiu se convencer. Resultado, foi fazer catecismo.


Se um dia vierem a Belém, venham nessa época. É a melhor pra mim. Agora eu vou indo pra feira de Miritis.


beijos e Feliz Círio

sábado, 2 de outubro de 2010

Já voltei - Excursão do filho

Inacreditavelmente, a Oi cumpriu o prazo dado e reestabeleceu em casa a linha telefônica e a coenxão a internet. Thanks God! To de volta à vida depois de uma semana depressiva e duas de aula (que coincidiram com a primeira).
Agradeci no post anterior, mas queria agradecer de novo a todos os recados carinhosos do post sobre minha mãe. Vcs foram o máximo e eu me senti orgulhosa de tê-las como amigas virtuais.
Então, nessa semana João Lucas, meu lindo filho amado, fez uma excursão para Bragança, pra ficar num hotel fazenda muito bacana chamado Hotel Fazenda Vitória.
A escola já estava falando nisso desde o início do ano e desde o início do ano a mãe "super moderna e racional que cria o filho pro mundo" aqui tava dizendo pro moleque ir. Ele nem dizia que queria, mas eu dizia que ele ia, pq ia ser o máximo.
E na quinta-feira chegou o dia da excursão. E eu comi todos os bolos já feitos em Belém do Pará para conter tamanha ansiedade.
Na quarta, fazendo a mala deles, eu já tava uma pilha de nervos. Um saco, gritando com todo mundo, especialmente com ele, que não tava nem aí pro trabalhão (até parece) que eu tava tendo arrumando as coisas dele.
Na quinta, meu coração ficou do tamanho de uma moeda. Não cabia nada, de tão apertadinho que ficou. Eu lá, fazendo pose de durona, mas tava me desfazendo por dentro.Quando o ônibus com as quarenta crianças saiu, o que mais tinha era pai e mãe chorando na porta da escola. Fiquei o dia amuada (tradução: triste), me segurando pra não ligar pra professora de 5 em 5 minutos. Liguei só uma vez, de noite, "para lembrá-la do remédio" (tá tudo bem? ele comeu? o que eles estão fazendo?).
Na sexta, na hora de recebê-lo, meu coração pulava de alegria. Racionicem que não chegou a dois dias! Mas foi o primeiro "grito de liberdade" dele. Eu até que to meio que acostumada com a ausência, pq ele fica mto na casa do pai e na casa de amigos (com os pais deles), mas era a primeira vez que ele viajava só com os amigos (e as professoras, claro, para tomar conta), sendo responsável pelas suas coisas, pela sua alimentação, se toma banho ou não, essas atribuições de gente grande.
Resultado da operação: não tomou banho sexta, não usou cueca nenhum dia, perdeu um boné e uma camiseta, passou o repelente na parede e não em si (pra espantar os mosquitos, mãe!), comeu coisas saudáveis, trouxe R$ 15 de troco dos R$ 30 que eu dei para lanchar na estrada (surpresa!), MUITAS aventuras e dois olhos brilhando de alegria, embora mto cansados.
Deem uma olhada no site, é muito legal mesmo o lugar! beijos

Passadinha....

To sem internet em casa mas vim só agradecer todas as palavras de apoio e carinho das minhas amigas daqui, mtas que eu nem conheço ao vivo, mas que eu já considero essenciais na minha vida. Tentei comentar no blog de cada uma, mas não consegui (tava dando erro e uma mensagem com palavras e números).
Assim que a conexão normalizar em casa conto as novidades. To cheia de posts na cabeça.
beijos e amanhã votem conscientes!

sábado, 25 de setembro de 2010

Saudades da minha mãe...


Amanhã fazem 10 anos que minha mãe morreu.

Dez anos... Vcs imaginam ficar 10 anos sem mãe? Olhem pra mãe de vcs e imaginem ficar dez anos sem ela, ou imaginem o filho de vcs sem mãe há dez anos.... Não conseguem? Eu, infelizmente, sinto. Sinto isso, todos os dias, há dez anos.

Quando eu perdi minha mãe, eu tinha feito 20 anos. Não sabia de nada, estava recém-saída da adolescência e com um filho de 10 meses. Eu fico frustrada, pq isso me tirou a chance de ser amiga da minha mãe, de ela ver meu filho crescer, de ver os novos netos nascerem, de me ver casar, entrar na igreja, de ficar com os netos para eu sair, de eu cuidar dela na velhice.


Quando ela morreu, a gente não tinha isso.

Pode até ser que nada disso fosse acontecer. De ela ser uma dessas avós que não ficam com os netos e podia ser que a gente nem fosse tão amiga assim. Mas eu queria ter tido essa chance. O destino roubou isso de mim, e nada poderia ser mais injusto

Ah, quanta besteira eu fiz por não ter mãe... Queria ter tido, na fase adulta, aquela pessoa para orientar, para chamar atenção, para dizer que não é desse jeito que faz.... Pq ela fez tudo isso, mas enquanto eu era criança, adolescente, e a realidade era outra, as necessidades eram outras. Quando ela morreu, eu não sabia fazer um monte de coisas. E tive que aprender na marra.

Há dez anos, quando minha mãe morreu, meu filho de dez meses virou tudo pra mim. Vcs imaginam o que é isso? A responsabilidade dele, de ser tudo pra mim? Pq toda mulher, de uma certa maneira tem a maternidade presente na sua vida, ou sendo filha, ou sendo mãe. Naquele 26/10/2000, passou a ser responsabilidade do meu filho toda a minha felicidade. Duro, né? Tenho muita pena dele por isso.

Paradoxalmente, eu não tenho muitas lembranças desses anos que se seguiram, 2000, 2001, 2002. É tudo meio embaralhado na minha memória. Pq meu luto por ela foi tardio. Como ela tava sofrendo muito, eu já pedia que ela partisse. Mas demorou a cair a minha ficha, que ela tinha ido para sempre.

Desde que minha mãe morreu, eu não consigo escutar Ave Maria, não consigo ver filmes que as mães morrem, ou que as pessoas morrem de cancer. Desde que minha mãe morreu, eu sinto meu irmão como meu filho e me sinto incrivelmente sozinha. Internamente sozinha. Pq às vezes vc ta cheio de gente, mas se sente só. Mesmo com meu marido, que eu amo, com meu filho, eu me sinto só.

Eu não tenho a quem pedir para ir na mamografia comigo. Ou qq outro exame... Dividir o medo de ter alguma doença. De saber que, se acontecer alguma coisa com meu filho, ele estará amparado.

Ou coisas fúteis mesmo, de sair para comprar roupas, de dizer que o cabelo tá bonito ou tá feio (nenhuma opinião seria mais sincera), de sair, ver uma coisa, lembrar de mim e trazer pra casa, como vejo que minha sogra faz com minha cunhada e acho isso lindo.

E deixando de ser egoísta, ela tinha muito que viver ainda. Ela morreu com 50 anos só.
Isso tudo me fez amadurecer um tanto que eu não queria ter amadurecido. Trocava toda a maturidade do mundo pela minha mãe
Sabe o que é pior? É que só me resta, agora, esperar o 11° ano.


Em 2000, no batizado do meu filho, com meu pai. Escaneei super bem, como deu para reparar. A primeira foto é de 1987, em Brasília

Em 89, no aniversário do meu irmão.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Questão de consciência - parte 2

Meu filho João Lucas me perguntou pq eu não ia votar num determinado candidato ao senado. Disse que o cara era ladrão, era desonesto, isso, aquilo, que já tinha sido inclusive preso.
Meu filho perguntou admirado:
- Mas mãe, como pode um cara que já foi preso ser candidato? Representar o povo?!
Pois é.
E os marmanjos do STF, vcs já sabem, né?
Só pra constar, meu filho tem 10 anos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Não cumpri a promessa

Eu disse que não ia postar nada aqui esses dias pq ia ter aulas na pós. Mas hoje tive uma consulta médica e to muito angustiada.
Há uns dois anos, minha gineco achou um nódulo no meu seio esquerdo e a gente vem fazendo controle com ultrassom. Até então tava tudo ok, o nódulo vinha mantendo o aspecto e o tamanho, o que não justifica qq maior intervenção.
Quando eu fiz 30, ela prescreveu uma mamografia. Quem ainda não fez, acredite, é péssimo. Mas enfim, necessário.
Eu demorei horrores para ir buscar o resultado, e hoje eu fui levar. E aí que a mamografia acusou algo que, segundo o laudo, parecia um linfonodo (pesquisei no google é uma íngua, se bem que não sei bem o que isso quer dizer). Mas o mesmo laudo recomendava uma avaliação mais criteriosa.
Ao ver essa recomendação, me assustei.
Quando a médica fez o exame clínico, me fez tocar esse novo corpo que mora perto do meu coração e gente, acreditem, é grande. Tão grande, que me assustei e tirei a mão.
Ela falou cobras e lagartos do laboratório onde fiz os exames, disse que eles cresceram a custa de marketing, que a qualidade é ruim, não investiram em médicos bons, blablabla, whyskas sachê, vais fazer outro exame.
E eu saí de lá preocupada com tudo isso. Com a recomendação do laudo e a da médica.
Liguei para uma amiga médica que me disse que o tal linfonodo não é nada de mais. Mas o laudo disse que parecia, não disse que era. E se for outra coisa?
Já fiz o Leo prometer que cuida do João Lucas.
E estou assim até agora, sem pensar em outra coisa.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pausa na nossa programação...

Bem, as aulas da pós voltaram essa semana, e vou estar funcionando apenas em meio expediente até acabarem as aulas desse módulo. Ou seja, quinta que vem. Espero a compreensão de todos os queridos leitores (hahahah, quanta pretensão, não é?). Pior que será uma semana chata, o módulo é sobre licitação. Até o nome já é chato.

Fora isso, tá td bem. Eu como sempre carente, como sempre cansada e precisando de férias. Ou seja, nada fora do normal.

beijos a todas, acho que fim de semana eu posto alguma coisa por aqui

domingo, 19 de setembro de 2010

Cala a boca!

Todo o domingo uma velha canta num bar aqui perto de casa. Só que ela canta muito mal. Gente, como ela canta mal!!! Ninguém tem noção. É péssimo.
Como se domingo já não fosse um dia melancólico o suficiente por anunciar a chegada da segunda-feira, essa velha consegue deixar meu domingo pior ainda. Dá vontade de se jogar da janela de tão mal que ela canta.
E a seleção musical? De primeira! Nesse momento ela canta o clássico da música popular brasileira "Lata d´água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Mariaaaaa".
Pior que Faustão.
Ainda não consegui localizar o bar, já rodei pelas ruas mais próximas e não encontrei, pq eu queria pagar para ela parar de cantar. Coitados dos frequentadores do bar. E quem será que frequenta esse bar? Meus Pai do céu, tem piedade desses pobres infelizes!
Ah, eu sei que ela velha pelo tom de voz. É voz de velha.
Alguém deve estar pensando que eu to exagerando, mas naqueles dias em que a gente está mais sensivel, ou de tpm, eu saio de casa, vou dar uma volta, para dar tempo dela parar de cantar. Quer dizer, ela me tira o sagrado direito de estar da minha casa!
Agora ela tá cantando "Ave Maria dos seus andores, rogai por nós os pecadooooores" (leiam esse oooo bem fininho, bem estridente).
Eu precisava dividir isso, antes de me jogar pela janela.
beijos

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sou paroara eu sou!

Só vendo
ZUENIR VENTURA

Acostumados com o clichê preconceituoso que acredita não haver vida inteligente fora do eixo Rio-São Paulo, nos surpreendemos quando encontramos alguma atividade cultural em cidades do chamado "interior" ? o "centro" somos nós, claro. Por exemplo: onde é possível reunir cerca de 650 mil pessoas, um terço dos moradores, para tratar de um assunto meio fora de moda, a leitura? Pois acabo de ver o fenômeno em Belém, na XIV Feira Pan-Amazônica do Livro, um dos três principais eventos do gênero no Brasil, este ano dedicada à África de fala portuguesa. Houve shows com Gilberto Gil, Lenine, Emílio Santiago, Luiza Possi, mas o des taque foram os R$30 milhões faturados com a venda de 500 mil volumes, superando, segundo os organizadores, a Bienal do Rio.
Há cidades brasileiras que só vendo. A capital do Pará é uma delas. Além de ser uma das mais hospitaleiras do país, gosta de seu passado e é hoje um exemplo de como revitalizá-lo. Já escrevi e repito que a intervenção que o arquiteto Paulo Chaves fez no cais da cidade, transformando armazéns e galpões na monumental Estação das Docas, é uma obra que não deve nada à que foi realizada em Barcelona ou Nova York (o prefeito Eduardo Paes devia ir lá ver). Outro genial exemplo de reaproveitamento é o centro onde se realiza a Feira, o Hangar, um gigantesco espaço que antes, como diz o nome, servia de estacionamento para aviões.
E não fica nisso. Há roteiros culturais como o do núcleo Feliz Lusitânia e seu Museu de Arte Sacra, onde se encontram uma Pietá toda em madeira, o São Sebastião de cabelos ondulados e a famosa N. S. do Leite, com o seio esquerdo à mostra dando de mamar. Sem falar nos museus do Encontro e de Gemas do Pará, e numa ida a Icoaraci para ver as cerâmicas marajoara, tapajônica e rupestre.
Para quem gosta de experiências antropológicas, recomenda-se ? além dos 48 sabores regionais, a maioria, do sorvete Cairu ? uma manhã no mercado Ver-o-Peso, onde me delicio nas barracas de banhos de cheiro lendo os rótulos: "Pega não me larga", "Amansa corno", "Afasta espírito", "Chora nos meus pés". Com destaque para o patchuli, que a vendedora me diz ser o odor de Belém. Mas antes deve-se passar pela área dos peixes: douradas, sardas, tucunarés, enchovas, piranhas, tará-açus. "Esse aqui é o piramutaba", vai me mostrando o nosso guia, o cronista Denis Cavalcanti; "aquele é o mapará, olh a o tamanho desse filhote".
Desta vez, o ponto alto da visita foi uma respeitável velhinha fazendo o comercial do Viagra Amazônico para mim e o Luis Fernando Verissimo: "O sr. dá três sem tirar, e depois ainda toca uma punhetinha". Isso com a cara mais séria do mundo, sem qualquer malícia, como se estivesse receitando um remédio pra dor de cabeça. Só vendo.
Publicado no Globo de 08/09/2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Felicidade foi embora....


Eu tenho medo de algumas coisas. Mas tenho muito medo de quem põe no orkut, msn, blog, facebook, usa camisa, enfim, levanta bandeira de felicidade. Tenho medo de quem se anuncia como a pessoa mais de bem com a vida, mais feliz, mais alto astral, ou se identifica nos incontáveis perfis de redes sociais virtuais como "Fulana Super Feliz" ou outra frase equivalente e enche de estrelas, asteriscos, corações, badulaques. Se fosse possível, tenho certeza que colocaria neon, pisca-pisca, fogos de artifício. Mas se vc encontrar essa pessoa na rua, ela vai estar com aquelas tiarinhas de estrela (que a gente dá em brinde de casamento) escrito felicidade, pode apostar. Tenho medo de tudo isso.

Por dois motivos. O primeiro é que acho que quando a pessoa anuncia muito qualquer coisa quer se autoafirmar nesse quesito. Isso vale para qualquer aspecto, afinal, se vc sabe que vc é x ou y, não precisa dizer por aí aos quatro ventos. Vc é e pronto. Mas se precisa de autoafirmação é porque tá faltando alguma coisa. Na minha opinião, essa felicidade toda que anuncia é superficial. Se apertar um pouquinho, vc encontra choro, dor, carência, insatisfação. O que é plenamente normal. Eu me considero uma pessoa feliz, mas sou cheia de neuras, dúvidas, angústias. Mas tem gente que não é assim, é feliz e pronto, com tudo o que a felicidade dá direito, nada menos: beleza, amigos, amor, música alta, velocidade, energia.

Energia! Muita energia! Não posso falar de felicidade sem falar em energia. Pq não tem ser que não seja feliz que não pareça que tomou 10 red bulls quando acordou. Vc não pode ser feliz e ser calma. Tem que ser elétrica, entusiasmada, maquiada e sempre em cima de salto alto pra ir pra balada. Não pode ser feliz e dormir a tarde toda de domingo numa rede olhando o mar. Tem que estar no barzinho, no shopping, viajando, enfim, ocupando a mente. Mas eu acho que esse é o segredo de tamanha felicidade: manter a mente ocupada. Essas pessoas felizes têm tantas atividades que não têm tempo para pensar nas suas amarguras. Nesse ponto, particularmente, não posso dizer que elas não têm razão. Melhor do que gente que reclama da vida, mas fica olhando o tempo passar o dia todo.

O segundo motivo é mais supersticioso: eu acredito piamente em energia, especialmente em energia negativa. Aquela frase que de vez em quando leio nessas mesmas redes sociais, que inveja tem sono leve, para mim é totalmente verdadeira. Acho que sempre tem um mal amado, mal resolvido, mal pago para sentir inveja do carro que vc comprou financiando em 36 vezes, da viagem que vc economizou o ano inteiro para fazer, do filho que te dá um trabalhão para educar ou do seu casamento, que só vc sabe o sacrifício que é para manter.

Casar, educar, pagar não é fácil, e quem consegue, consegue a duras penas (fora um ou outro milionário que não sabe o que é isso). Mas tem gente que não consegue fazer e nem reconhece seu esforço e acha que vc não merece passar porisso. Que ele sim merece, pq sua todo dia a camisa. Bem, se a vida fosse justa, eu seria herdeira, nãoé mesmo? Mas que eu acredito que energia ruim pode acabar com grandes planos, ah, isso eu acredito.

Bem, se eu pudesse dar um conselho para alguém, diria para guardar sua felicidade só pra si. Dentro de uma caixinha, embaixo da cama, assim, bem escondida. Para ninguém tomar de você. Para que ninguém duvide dela. E para que ela fique lá para sempre.


domingo, 12 de setembro de 2010

Só eu odeio?

*) gente que vai no supermercado ou shopping ou qq lugar público e coloca a trilha sonora do seu celular para tocar no último volume sem fone de ouvido. Nesse caso, vale a regra de quanto pior o gosto musical, maior a potência da caixa de som.Pq eu (e todo mundo) somos obrigados a ouvir a música que o camarada escolheu? Isso aconteceu comigo duas vezes essa semana e se eu estivesse de tpm, teria arremessado o celular dentro do freezer de peixe.


*) gente que fica parado na saída da escada rolante. Será que não dá para dar três passos e aí sim pensar onde vai?


*) acordar domingo com trio elétrico de campanha política. Decidi que eu não voto em quem me acorda, seja qual for o dia da semana. Se me acordar no domingo, faço campanha contra. Pronto, falei.

*) garçom que olha pro outro lado quando a gente chama

*) gente que finge que não ouve

*) tomar café que esqueceu de adoçar, isso acontece muito comigo, nunca lembro se adocei o café.


*) gente que sofre mais que todo mundo, que trabalha mais que todo mundo, que a dor dói mais que a do mundo todo. Aquela pessoa que o lamento é mais legítimo.


*) gente que segue ambulância no trânsito. É contravenção, sabiam?



*) gente que dirige entre duas faixas. Mais uma vez: decida-se!



*) computador lento. é como o meu está agora



*) gente que resolve pagar as contas da família inteira no caixa eletrônico do shopping



*) celular que toca no cinema. Ainda existe isso.



*) não queria colocar coisas genéricas, como ingratidão, injustiça, desonestidade, poluição, mas sim, odeio serviço de telemarketing. E alguns de seus operadores tbm.