sábado, 29 de maio de 2010

Filhos, bah

Ultimamente, o pensamento que não sai da minha cabeça é como criar o João. Na verdade, meu filho não sai da minha cabeça nunca, mas a pulga atrás da minha orelha no momento é como criar um menino tímido, sensível , entrando na adolescência, especial mesmo e transformá-lo num cara legal.


Sei que ele está numa fase decisiva; e como fazer pra lidar com essa fase tenebrosa em que os pais estão errados, eles sabem de tudo, a porta do quarto vai demorar cada vez mais pra abrir, e, qdo abrir, sair de lá um menino sujo e mal humorado?


Qual é a receita que ensina a eles a seguirem seus próprios pensamentos, não se deixarem levar pelo (maus) conselhos dos "amigos", a diferenciar o que é bom do ruim, não se tomarem de vícios, saber de fato quem é do bem, e a ouvir os pais?


Onde errou a mãe do Rafael do polegar e tantas outras mães pelo mundo afora, que perderam seus filhos pras inconsequências de quem acha que é indestrutível e dono da absoluta verdade; que não sabe enxergar suas limitações, nem traduzir suas angústias?


Até onde vai a índole, boa ou ruim, e onde começa a falta de cuidado e orientação dos pais? Qual o limite da liberdade que devo dar?
Pode parecer precoce minha preocupação, meu filho só tem dez anos. Mas percebo já uma mudança do se comportamento. E sei que não adianta tentar remediar o problema na hora que ele acontece, isso se previne, se orienta desde a mais tenra idade. Mas será que faço certo?


Sou uma mãe daquelas corujas mesmo. E gata, que não deixa seus filhotes de jeito nenhum. E me preocupo com isso. Vejo que tem mulheres que vão lidando naturalmente com cada fase do desenvolvimento do filho, mas definitivamente eu não sou uma delas. Eu sou uma pessoa que se preocupa. E quando o problema resolve, arranja outra coisa pra se preocupar.


Pronto, falei. Uma pessoa cheia de dúvidas domina meu ser.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A realidade dói

Sempre digo pra minha terapeuta (sim, eu faço terapia), que tenho problema em resolver as coisinhas práticas do dia a dia: pagar contas, chamar o encanador, dar ordens, esse tipo de coisa. De questões burocráticas eu pego distância. Tudo é muito difícil pra mim. Na maioria das vezes, eu sei que a missão nem é tão árdua, mas sofro por antecipação, achando (na verdade é tendo certeza), que eu não vou conseguir. E sofro várias vezes: por ter que fazer, por achar que eu não vou conseguir e quando eu consigo fazer e que dá tudo certo, sofro por ter conseguido.
Esse fim de semana li a entrevista do Marco Nanini na Playboy da Maroca e ele disse que tem problemas com a realidade. Que o negócio dele é atuar, esse papo de ir negociar com a emissora não é com ele, que ele foge disso como o diabo da cruz, que ainda bem que existe agente. E eu acho que ele resumiu a questão muito bem: problema com a realidade. Eu tbm tenho problema com a realidade, e tenho um problema maior ainda que é não ter agente pra resolver nada por mim.
E eu fico pensando qtas coisas tenho direito e perco ou deixo de terpor causa dessa limitação; descontos, vantagens, só pelo medo de ir falar com a pessoa que resolve e ela dizer um "não" bem redondo. É difícil isso. Viver com essa sensação.
Olha o que aconteceu hoje: minha mãe qdo viva tinha um negócio chamado Bancorbras. Pra quem não sabe é um título de turismo, vc paga o ano inteiro e tem direito a sete diárias por ano. A vantagem é não ter que desembolsar mais grana durante as férias, qdo vc já tá pagando passagem, alimentação, etc. Qdo minha mãe morreu, os três títulos ficaram no nome do meu padrasto e eu usava qdo queria, mas nem uso muito.
De uns tempos pra cá, a Bancorbras limitou o uso para pessoas não dependentes em alta temporada e é justamente na alta temporada que vou tirar minhas férias e eu não sou filha de verdade, então tinha medo que fosse negado o pedido da única diária que ia pedir. Medo. Medo. Fiquei semanas com medo de pedir e que fosse negado. Até que hoje tomei coragem e liguei e a ligação durou dois minutos e deu tudo certo! E nem doeu! Incrível isso, né? E to aqui com ódio de mim mesma de ter enrolado tanto.
A verdade é que eu preciso ter mais fé. e acreditar mais em mim. Mais um trabalho pra minha super terapeuta!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ai, como eu to chateada

Queria não estar, sabe? Mas estou.
Pai do João me liga ofendido pq eu não falo com a mulher dele. Eu! Logo eu! A mulher não fala comigo e agora ele me questiona pq, qdo ela atende o telefone, eu não digo: "oi, tudo bom? bom dia!".
Olha, há tempos eu me queixo com todo mundo que ela é estranha, sempre sem saber se é estranha comigo, por qq problema pessoal, ou estranha com todo mundo, por ser o jeito dela. Agora acho que o problema é comigo mesmo, pra ter ido fazer fuxico.
Como disse, queria não estar ligando pro assunto, mas não tenho ainda equilíbrio, altivez suficiente pra não ligar de ser acusada de coisas que eu não fiz e que eu não sou.
Eu já dei mega-provas que sou uma pessoa civilizada e amistosa. Sento na mesa junto com ex-mulher, ex-namorada e bato altos papos, até o sol raiar. Pq não faria isso com atual?
Tive que vim desabafar.

Pronto, falei.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pq to batendo escanteio, cabeceando e defendendo

Podem todos me chamar de folgada; mas eu tenho o privilégio de ter uma empregada doméstica. Ou secretária, como alguns dizem, que pra mim é apenas eufemismo, ou hipocrisia, já que o papel dela não é atender telefone, redigir memorandos e atividades afins. Acho meio feio isso, aliás. Parece que chamar empregada de secretária dá mais dignidade à profissão, o que eu discordo. Há empregadas dignas, e secretárias indignas e vice-versa.
Mas enfim, voltando ao assunto, a Irá é meu braço direito, esquerdo, muitas vezes até minha cabeça. Irá trabalha comigo há quase 11 anos, quando eu engravidei do João Lucas. Hoje em dia, acho que posso ficar sem marido, mas não posso ficar sem a Irá (exagero, claro!). Ela cuida do João, me oferece chá de limão qdo eu to gripada, se oferece pra ir na feira pra mim pra comprar peixe, ou pra levar meus sapatos pra consertar (não sei pq estrago tanto meus sapatos), fazminha comida e é pessoa de inteira confiança. Eu tento retribuir sempre que eu posso, arranjando médico qdo a filha tá doente, dando roupas que não uso, dei um celular de aniversário, dou presentes pra família toda, dou meus móveis qdo vou trocá-los, compro remédios.... ou seja, uma relação queé uma via de mão dupla.
Ocorre que a Irá tá doente agora. A filha ligou pra me dizer que tava internada. Liguei hoje pra saber como ela tava e ngm atendeu. To preocupada. Mas alem de preocupada, percebi o quanto sou dependente dela. Cara, minha casa tá um caos. Léo não aguenta mais jantar sanduíche. E eu o proibi de cozinhar pra não sujar muita louça, afinal, tem dias que só chego em casa de noite. Então eu chego em casa, lavo a louça, lavo o "banheiro" da cadela, tiro o lixo. O Leo faz os sanduíches e leva a Nina pra passear. E agora tá pegando o JL na escola e vão almoçar juntos em algum restaurante a quilo.
O pior tá sendo essa logística infantil de pegar na escola, dar almoço, levar pro inglês, natação, catequese, pegar no inglês, natação, catequese...ufa! Estamos nos virando em 4. Ah,justo isso qto o pai do João e a minha sogra estão viajando, quer dizer, a gente tá contando só com a gente mesmo.
Amanhã vêm pra cá a Nelma e a Nizete, que trabalham na casa da sogra que viaja. Nelma vai fazer aquela faxina e dar um trato nas roupas e a Nizete vai deixar umas comidinhas prontas pra semana que vem. E assim a gente vai se virando....

domingo, 9 de maio de 2010

Pra que dia das mães?

Não vou nem entrar no mérito que dia das mães deveria ser todo dia, pq deveria mesmo,todo mundo sabe. É que nem dia da mulher, dia do índio, da consciência negra... todo dia é dia e ponto.
Mas eu nunca tive um dia das mães especialíssimo. Ano passado eu tava doente. Ano retrasado, eu nem lembro. Sempre fico na expectativa que dia das mães vai ser um dia megaespecial, que vão fazer todas as minha vontades.... mentira! É um domingo como outro qualquer, que passa faustão, com a diferença que eu ganho um presente.
Hoje euqueria ter acordado cedo pra ir num hotel tomar café diferente. Mas todo mundo dormiu tarde ontem e ngm foi. Sim, eu poderia ter acordado a família pra ir, afinal, eu acordei as 9, mesmo tendo ido dormir depois de todo mundo, mas não acordei pq não queria que ficasse todo mundo com cara de c* e dormindo pelos cantos o dia todo.
Pra completar o cenário, eu nem tenho minha mãe mais, e eu não consigo me conformar com isso.
De qq modo, feliz dia das mães pra quem for mãe. A tarefa é árdua, é difícil, mas é recompensante.
beijo

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Meu aniversário

Tava vendo as minhas postagens mais antigas e vi que ainda não tinha falado da minha festa de aniversário.

Minha friendly sogrinha fez uma reuniãozinha na casa dela só pra meninas. Chamei algumas amigas, infelizmente poucas e foi bem legal. Tinha já mto tempo que eu não comemorava meu aniversário:

Faz tempo que eu não posto fotos aqui, entãonão consegui organizar bonitinho, nem por legendas. Então vamos aos comentários:

1. Foto do meu bolo de pimenta, feito pela mesma moça que fez o do meu casamento, a Cláudia Moraes, do mesmo sabor inclusive, de queijo cuia e cupuaçu. Uma delícia, acreditem.
2. Meus cupcakes, os brindes, de massa branca, com ganache de chocolate. Tbm feito pela Cláudia.
3. eu e a mesa de doces
4. Moridón e fihón
5. hora dos parabéns. a sogra é a de vermelho.
O que tava imperdível de verdade eram os doces. Gente, o que era aquilo??
Até que gostei dos meus trinta anos!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Momentos de tensão

Ontem a noite, tentei entrar no meu e-mail, como faço todas as vezes que ligo o computador. Surpresa a minha qdo apareceu que minha conta do gmail estava temporariamente desativada. Eu deveria colocar meu número de telefone celular, pra eles mandarem uma mensagem com uma senha para desbloqueio.


Fiquei tensa. Essa é a conta que é vinculada ao meu blog e ao meu orkut, fiquei apavorada de ter sido clonada e pessoas maldosas fazerem maldades com meu perfil. Imagina que hoje eu poderia acordar no orkut com o perfil: "Paola, a putinha da Amazônia", ou no meu blog ter uma tabela de preços dos meus serviços sexuais. Podia tbm fazer parte de comunidades como "eu gosto de sertanejo", "para cu doce, camisinha diet", ou "meu filho terá uma mãe gostosa" (me dei o trablho de procurar comunidades de que não faria parte. nem foi difícil) A-pa-vo-ra-da.



Pedi pra alguns amigos tentarem acessar o blog, e nenhum conseguia. Meu perfil do orkut tava normal. Não sei o que me fez pior, pensar que eu poderia ser garota de programa ou ter que começar o blog todinho de novo.



Ainda bem que comentei com um colega de trabalho que disse que eu poderia colocar meu celular onde era pedido, pq a página não parecia ser cópia de outra. Deu certo, mas eu não confio mais no google. Até anteontem eu dizia que o google era a maior invenção do século 20. Já não acho mais.


beijos de volta (sim, me sinto de volta)