sexta-feira, 29 de agosto de 2008

No escuro

Ontem, quando eu cheguei em casa, tinha faltado energia no prédio. Quem sabe onde eu moro, sabe também que o prédio é antigo e que não tem gerador. Subi os sete andares de escada, mas até que passaram bem rápido, pois eu estava falando no telefone com o Leo. Cheguei em casa. E agora? O que fazer sem energia?

Não podia ler, não podia ver tv, não podia acessar a internet... nada daquilo que fazemos automaticamente quando estamos em casa. Então, eu tinha que achar alternativas para não morrer de tédio, já que o porteiro tinha me dito que a luz não ia voltar tão cedo.

Foi aí que eu me lembrei de um texto da Maitê Proença em que ela falava sobre o silêncio...Ela dizia que aquela pessoa que não conseguia conviver com o silêncio, era uma pessoa que não conseguia conviver consigo, que tinha receio de entrar no seu mundo interno e se enfrentar, enfrentar seus medos, suas fraquezas, suas preocupações. Tinha que procurar estímulos externos que o distraíssem de si mesmo. Esse texto me tocou imediata e profundamente e me fez deparar com várias dificuldades minhas.

Assim, ontem eu não tinha outra alternativa senão me aturar. Sabe aquela história do "o que não tem remédio, remediado está?". Pra que eu ia me estressar com a falta de energia se nao ia adiantar nada? E, olha, foi uma lição e tanto! Primeiro, eu venci meu medo de fogo e acendi fósforos sozinha pra ligar o fogão e acender as velas. Meu irmão deve estar morrendo de orgulho de mim! Fiz o meu jantar com muita tranquilidade, sem pressa de fazer rápido pra comer logo, ou ansiosa para assistir a algum programa de televisão. Fiz uma coisa simples, mas que eu estava realmente com vontade e saudade de comer (torradas com ovo e queijo e chocolate quente). Comi com muito mais calma que o habitual, à luz de velas, saboreando cada mordida e cada gole. Não apenas me alimentei, mas realmente tive prazer em fazê-lo.

Já que não tinha nada para fazer depois, tomei banho com a maior serenidade do mundo, sem pressa, sem agonia. Passei todos os meus cremes, me vesti com um pijama bem gostoso. Durante todo esse processo eu consegui só pensar em coisas legais. Pensei nos meus planos, nas mudanças que quero fazer aqui em casa, nas roupas que quero mandar fazer (descobri uma costureira ótima!), na saudade que tava sentindo do meu filho, dos meus pais, da minha avó.... Mas não pensei neles de uma maneira triste, pensei com ternura, com uma felicidade no coração que há tempos não sentia. Amei esse meu momento de terapia comigo mesma.

Depois, comecei a fazer coisas que não fazia há tempos, por pura falta de oportunidade. A vida é tão corrida que nos tira a chance de fazer coisas básicas: liguei pro meu irmão e passei horas valiosas com ele no telefone. Conversamos sobre tudo, política, direito, segurança pública, família. Liguei pra minha amiga Carolina e tbm tricotamos horrores! Colocamos o papo em dia! E ouvi Madonna no meu MP4 deitadinha na cama, prestando bastante atençao na letra de cada música.

Enfim, foi uma noite bastante produtiva.

Até a dor de cabeça que estava me perturbando há três dias, deu uma trégua. Lógico que ela voltou hoje com força total. Acho que eu preciso de outra noite dessas.

Merecem destaque: a costureira maravilhosa que achei, a Conci. Ta fazendo um vestido para meus próximos casamentos, e pelo jeito vai fazer muitos outros. Vou renovar meu guarda-roupa por um preço muito mais legal.
Ter encontrado com minha tia Sheila ontem. Qtas saudades que eu estava dela!!!

Beijos a todos e até a próxima

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

10 (bons) motivos para casar

10 (bons) motivos para casar
Por Eugenia Victal

Nada é mais tradicional que o casamento. É até um sacramento, tido como algo divino, sagrado. Base das famílias, selo dos relacionamentos, destino dos casais apaixonados, política e tantos outros fatores conduzem ao casório. E pra confirmar que o casamento está em alta, muito em alta(o número de casamentos vem crescendo no Brasil a cada ano!), vamos conhecer bons motivos para juntar as escovas de dentes com aquela pessoa que você ama.
Detalhe: há quem ainda diga que o casamento é uma instituição falida. Sorry. Você é que casou errado.
1)Vida a dois
Essa é a primeira característica de que se está casado. E olha que eu nem mencionei a aliança no dedo! Estou falando de comunhão e isso é bem mais complexo. E é o lado melhor do casamento, que é a cumplicidade, a partilha, o companheirismo. É dormir junto e acordar junto. É brigar e resolver. É querer voltar pra casa no fim de um dia de trabalho. É apoio. É ter os olhos brilhando depois de anos e anos juntos. É notar que ela está bonita. É dar valor ao esforço dele. É dividir tudo e somar um ao outro. Isso é vida a dois.
2) Filhos
Antes que você diga que não precisa estar casado para ter filhos eu adianto: os filhos casam o casal, ainda que não estejam juntos. Filhos são uma benção, pra começar. E, pra melhorar, são uma benção eterna que une o casal por toda a vida. Cada um pode seguir o seu rumo, mas estarão “casados” pelos filhos, entende? Filhos são a consagração do casamento, a eternização do casal, a humanização do “nós” em um pequeno ser. É maior “sociedade” que um casal pode ter e não existe majoritário nem separação que a desfaça. Se vocês têm filhos, lembrem-se de que já são abençoados.
3) Liberdade
Sim, liberdade. Muita gente pensa que ser livre é ser solteiro. Certo? De jeito nenhum! Ser solteiro significa perambular por aí sem uma alma gêmea, já não basta? Quer mais? Ser solteiro quer dizer que você ainda está à procura de alguém para ocupar aquele lugar na garupa, aquele vazio na cama, o lugar direito do carro. Ainda falta alguém para você levar flores, alguém para cuidar da sua enxaqueca, alguém com quem dividir os bons e maus momentos e também alguém para lhe puxar a orelha de vez em quando, porque isso também é amor. Ser solteiro é bom. Melhor ainda é deixar de ser.
4)Lar, doce lar
Sabe aquele ditado “Quem casa quer casa” ? é pura verdade. Não importa o tamanho, nem a localização, é o nosso reino. Tanto que, quando um casal viaja, pode ser para o melhor lugar do mundo que, depois de alguns dias a gente quer mesmo é voltar para casa. É ali que a gente se encontra. É o nosso domínio, o símbolo concreto de casamento e vida em comum. Tanto que a primeira coisa que acontece quando, tristemente, um casal se separa, é que um dos dois sai de casa, concorda? O lar é a base, o porto seguro. E, se você saiu, volta. Se não tem jeito de voltar, encontre um lar.
5)Família
Todo mundo sabe que vida em família tem lá os seus desafetos. Com todo mundo é assim. Mas continua sendo a melhor coisa do mundo. E você vai ganhar mais uma! Sim, quando você se casa – de papel passado ou não – você entra para um novo clã e o outro também. Esse é um fator que torna o casamento ainda mais sério e não dá para brincar. São muitos sentimentos envolvidos e se você tem a cabeça no lugar pode ser uma experiência enriquecedora, ainda que haja problemas no decorrer do percurso. Uma família nova nos dá uma noção de como é o mundo, porém com alguma doçura(ou não). Mas é um novo olhar, é o elo do seu(sua) companheiro(a) e você vai ter novos familiares(reconhecidos até pela lei, são chamados parentes por afinidade). E nada de falar que cunhada começa com.... . É uma grosseria sem tamanho! Dê valor a eles. Tem gente que não tem nem uma família, o que dirá 2.
6) Tranqüilidade
Casamento é uma megasena, se é que é possível fazer essa analogia. Sabe por quê? Por que, no meio de mais de 6 bilhões de pessoas no mundo, você encontrou a sua metade, inteirinha! Quer mais sorte do que isso? Você sabe que aquela pessoa que você escolheu estará esperando por você e você pode contar com ela para tudo. Quando você tiver pesadelos, vai ser um alívio acordar e colocar a mão ao lado vendo que ela está lá(isso sempre acontece comigo!). É como se Deus nos abençoasse todos os dias por nos permitir alguém que queremos que faça parte de nossa vida. Na verdade, no altar, quem diz sim para os noivos é Deus.
7) Segurança
Você já sabe que essa palavra se perdeu no mundo em que vivemos. Na verdade, vivemos em plena insegurança em tudo: no trabalho, nas ruas, socialmente...... o casamento(sólido) é um basta a tudo isso! É uma torre sólida que abriga você nas piores tempestades. É o primeiro lugar onde o raio de sol vai bater também. É o seu universo, sua fortaleza, sua casa, caramba. É um sentimento também, que deve ser firme, construído diariamente e alimentado com amor, paz, harmonia, sinceridade, ingredientes vitais à segurança de uma relação, oficial ou não. Sim, segurança. Você pode ter, é só querer.
8)Os domingos
É aos domingos que a gente descobre quem é casado. É aquele dia que não é mais sábado, o dia oficial da balada, e ainda não é segunda, o dia de recomeçar o trabalho. Portanto, é um intervalo, um dia tradicionalmente mais calmo. E aí a gente percebe casais na praça, no clube, em casa vendo tv ou fazendo um churrasco para a família. Claro que solteiros também pode fazer tudo isso, mas..... quem é casado sabe a diferença. Quem não é casado geralmente acorda às 3 da tarde – geralmente só – e liga a tv para assistir àquela “beleza” de programação dominical. Quem é casado, mesmo que não tenha nada pra fazer tem um ao outro. E esse programa é uma delícia!
9)Perto, bem perto.
Distância não separa quem é casado de alma e não necessariamente no papel. Claro que o ritual do casamento é incrível e uma sensação única que todos devem experimentar quando encontram a tão sonhada alma gêmea. Mas não é o único ingrediente. O melhor mesmo é estar perto. Quando a gente é solteiro, vai e vem sem pressa, sem compromisso. E isso é bom ao seu tempo. Quando a gente escolhe se casar a gente quer estar por perto – e consegue! O casamento extingue todos os limites de distância possíveis e dia não a eles. É um chega mais extremamente aprazível, cheio de surpresas, encantos, situações difíceis que se tornam mais fáceis a dois. Acredite. Estar perto é uma festa. A gente deita na cama e tem que, pelo menos, encostar os pés um no outro, para ter algum contato. A gente não consegue ficar longe. Se um viaja, lá vão mensagens pelo telefone. Evento social? Um vive dando olhares para o outro, tipo”estou aqui com você!” Muitas vezes, as pessoas não compreendem. Não se importe. Fique por perto de quem você ama e nutra-a, acalente-a, faça a pessoa que você ama saber que você está sempre por perto, ainda que não.
10) Sexo!!!
Pára tudo. Chegamos ao ponto G da matéria! Ah, o sexo. É uma dádiva tão grande que só os humanos conhecem o orgasmo. Os animais apenas procriam. Claro que, hoje em dia, o sexo está cada vez mais comum(e, preocupantemente, cada vez mais cedo na vida de nossos adolescentes....). Mas não falo do sexo casual, ocasional, proibido ou meramente carnal. Falo do sexo literalmente seguro, que só os casamentos sólidos conhecem e aprimoram-no ao longo dos anos. Esse sexo muda, perde algumas características do começo e ganha outras que a intimidade traz. É como virar-se ao avesso e ao outro.É não ter limites para o prazer. É acordar e querer começar de novo. É ter o cheiro do outro na pele e gostar disso. É saber que outras pessoas bonitas e interessantes existem e estar feliz com a “sua” .É gostar do corpo dele(a) e desejá-lo, mesmo se houver alguns ‘defeitinhos” (que a gente a-d-o-r-a quando ama de verdade). Também é querer ver o outro sempre bem e se sentir bem por isso. É o melhor prazer do mundo e é o sexo que realmente satisfaz. E, pra ficar melhor, é aceito pelos seus pais, é uma delícia e a pele agradece!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

De cama...

Ontem fui "premiada" com uma laringite. Estou de cama sem poder falar muito e sem poder comer direito. Como há males que vêm pra bem, pelo menos eu emagreço!! To precisando!
E tbm aproveito e atualizo o blog, coisa que ja estava querendo fazer.

Pessoas, vcs não imaginam a minha alegria na segunda quando, na minha terceira aula de natação, eu nadei 1225 metros! E nem saí cansada da piscina! E nem saí com vontade de comer um prato de macarrão! Fiquei empolgadíssima. O professor disse que eu tenho uma ótima pernada (mas tbm, com esse um metro de perna, quem não teria?) e que eu sou mais rápida que os meus colegas, homens, que dividiam a raia comigo. Olimpíadas, aí vou eu! Já até imagino os locutores de esporte falando: "Paola entrou na natação super tarde, porque queria emagrecer. Mas aí mostrou todo seu talento e é uma das promessas de medalha nessas Olímpiadas de 2012, em Londres". Preparem-se desde já, para ouvir o hino nacional.

Sobre casamento, fechei o fotógrafo. O Jaime Diniz, da Oficina da Imagem, não era minha primeira opção, confesso. Mas o preço do GQ era proibitivo e eles são muito difíceis de negociar. Aí, vi indicações na comunidade sobre ele muito positivas e ele fotografou o casamento da Patrícia, minha amiga, e gostei muito do trabalho dele. Achei ele muito discreto e muito elegante. Por isso, fechamos. A Oficina da Imagem tbm fará a filmagem do evento.

Ontem a Igreja da Trindade devolveu o dinheiro que havíamos pago. Nós iríamos casar lá, mas tivemos que remarcar, em razão de um problema de saúde na família. Para a data que eu queria, não existia mais disponibilidade e voltei à corrida por igrejas. Pensamos até em fazer no próprio Crowne mesmo, cerimônia e recepção. Mas fiquei com medo de me arrepender depois. E fechamos com a Capela do Berço de Belém, super bonitinha, recém reformada e com ar condicionado (exigência do noivo). Com o dinheiro devolvido, vamos pagar a Igreja e o celebrante.

Merecem destaque: a visita que fiz a Natasha e Carlos Henrique na terça. Muito simpático o bebê, só o tinha visto qdo ele nasceu. Agora já está com seis meses, uma foofura. E Natasha está ótima!
E o Enzo, filho de dois grandes amigos, Paula e Rubinho Denadai que nasceu ontem. Muito pixixito, ainda enrugadinho, mas uma graça! Já estou doida para vê-lo de novo.

domingo, 17 de agosto de 2008

Tal mãe, tal filho


Vcs ja ouviram dizer que praga de mãe pega? Eu comprovei que isso é verdade.


Qdo eu era criança, e tbm durante a adolescência, ouvia minha mãe dizer, já irritada com minhas tolices: "Só quero que tu tenhas uma filha que nem tu. Não quero mais nada, não quero que seja pior, só igual"....Não é que deu certo?


Às vezes eu fico impressionada com a semelhança entre mim e João Lucas. Certas horas parece que eu estou me vendo pequenina. Aliás, nesses momentos eu tenho dificuldade de chamar a atenção dele, me sinto hipócrita de brigar com meu filho por uma coisa que eu fiz igual. Mas como ele - ainda - não sabe disso, eu engulo o orgulho e a sinceridade e vou em frente.


Exemplos: não tem uma vez que eu não mande ele escovar o dentes que eu não precise fazê-lo umas oito vezes antes de surtir efeito. Arrumar o quarto é ainda pior! E tem uma engraçada que é se arrumar pra sair; minha mãe me chamava zilhões de vezes. Chegava o momento em que ela se irritava e dizia "to indo" e eu me aborrecia, e ainda saía reclamando pq ela nem me esperava (que cara de pau, eu era)! Pois bem, João faz o mesmo.

Eu queria que alguém me explicasse como é que essas características de comportamento passam de pais para filhos. Óbvio que tem coisas que as crianças observam e que tem coisas que nós ensinamos, valores que passamos, alguns até sem perceber. Mas tem outras, muito mais intrínsecas que eu não consigo entender e sempre me surpreendo quando vejo João Lucas fazendo a mesma coisa que eu fazia qdo pequena. Juro, pode parecer neurose, mas parece que ele passou a minha infância de anjinho me observando e agora veio me dar uma lição.
A verdade é que a gente só entende nossos pais depois que estamos no lugar deles. Às vezes me controlo para não ser tão igual a minha mãe. Só um parênteses: as várias ordens da minha mãe para eu arrumar o quarto, não me tornaram uma pessoa mais organizada!




sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Nostalgia, sim senhor!!


Diz o Wikipedia que "Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal".

Sim, eu sou uma pessoa nostálgica. Adoro falar de quando eu era mais nova e sem responsabilidades, quando, invariavelmente, os programas de tv eram melhores, os desenhos animados mais instrutivos, o mundo não era tão violento e as músicas muito melhor trabalhadas e inteligentes e, com certeza menos chulas.

E, sendo assim, ontem eu e Leo fomos ao show da Rita Lee. Ela era minha "ídala" de infância. Eu pequena, mesmo sem saber falar, cantava as músicas dela. De cara ficamos muito desconfiados, pq tinha pouquíssima gente, quase nenhum conhecido (quem mora em Belém sabe o que é ir aos lugares e sempre encontrar todo mundo) e estávamos realmente com medo de ela tocar só o repertório do cd em que ela traduziu as músicas dos Beatles, o que, felizmente, não aconteceu.

"Meu bem você me dá Água na boca Hum! Rum! Vestindo fantasias Tirando a roupa Molhada de suor De tanto a gente se beijar De tanto imaginar Imaginar! Loucuras..."

O show começou muito legal com um striptease de uma das cantoras (não total, claro). Depois ela entrou, do alto de seus 60 anos, dando um show! Cantou muito! E a voz dela é muito característica, chega até a ser engraçado vê-la e ouvi-la ao vivo.

"Lança menina Lança todo esse perfume Desbaratina Não dá prá ficar imune Ao teu amor Que tem cheiro De coisa maluca..."

Cantou quase todas aquelas músicas dos anos 80, que faz todo mundo lembrar dela: Lança Perfume, Ovelha Negra, Doce Vampiro, Banho de Espuma.... E tbm as mais novas, além de cantar Frenéticas, Chuck Berry, Mutantes. Amei, amei, amei! Foi uma belíssima e grata surpresa.

"No ar que eu respiro, uu Eu sinto prazer De ser quem eu sou De estar onde estou Agora só falta você, iê, iê"

Não posso deixar de registrar uma versão chamada O Bode e a Cabra na melodia de A Hard´s Day Night, dos Beatles. Tem a letra no Terra, procurem, é gargalhada certa. Ah, e a japonesa proibiu ela de tocar as músicas dos Beatles. Odeio a japonesa, mas essa foi uma coisa boa que ela fez.

"O bode saiu com a cabra Foram andar a pé O bode pisou na cabra A cabra gritou mé A cabra gritou méiéié A cabra gritou mé"

Mudando de assunto rapidinho e falando do meu assunto favorito, ontem fomos e eu e tia Christina, mãe da Silvia, minha amigona, no Vando, decorador. Eu gostei da proposta dele e está dentro do quanto estamos dispostos a pagar. Acho que vamos morrer nele mesmo. Tia Christina tbm gostou dele. Silvia quer uma festa em preto e branco, o que não é pra qualquer um. Mas ele disse que vai ficar linda! Estamos no aguardo do orçamento.

Voltando ao comentário do primeiro parágrafo sobre nostalgia, eu sou sim nostálgica, mas não de um tempo idealizado e irreal. As músicas e os artistas da minha infância era realmente melhores. Rita Lee me provou isso ontem.

Beijos a todos e até a próxima!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

No ritmo das olimpíadas

Aliando os projetos "Noiva esbelta 2009" e "Por uma vida mais saudável aos 30" e, ainda, no embalo das Olimpíadas de Pequim, as quais tenho assistido na medida do possível, hoje voltei a nadar.

Quando fui matricular o João Lucas semana passada no Clube do Remo, não resisti e me matriculei também. Sempre gostei de nadar. Além de estar na água (quer dizer, eu não suo, coisa que eu não suporto), é um esporte que me desafia, talvez o único. Sempre pretendo fazer uma braçada mais perfeita, quero aprender todas as artimanhas da respiração, quero bater a perna direitinho. Como isso não é comum, dessa única ariana não-esportista que se tem notícia, eu tenho que agarrar esses impulsos com unhas e dentes. Foi o que eu fiz.

Hoje, na minha primeira aula, nadei 725 metros. O professor me mandou pegar leve, já que faz tempo que eu não nado. Então, nadei só isso. Mas fiquei secando lá as pessoas que dividiam a piscina comigo. Tinha gente lá que nada tão bem... Estou inspirada a ser a próxima Joanna Maranhão.

Hoje à tarde, chegaram três revistas direto do Planalto Central para mim, enviadas pelos meus tios-pais-padrinhos-conselheiros-travesseiros Jones e Ana Célia. São duas Vips noivas e uma Inesquecível Casamento Brasília, esta sim eu tinha encomendado. Amei todas! Li, reli, li, reli, qdo vi, até o João Lucas já estava lendo comigo. Tem cada coisa.... Acho que eu tinha que casar umas três vezes para enviar todos os convites que acho que combinam comigo, umas cinco pra usar todos os vestidos que eu acho belíssimos e umas doze pra ter todas aquelas decorações deslumbrantes que eu vejo nas revistas. Vou tentar convencer o Leo a comemorar bodas de papel, de madeira, de ferro, de pérola, de prata, só pra satisfazer meus desejos.

Por hoje é só. Vou voltar a tv pra assistir ginástica de solo. Quem sabe eu me inspiro? hehehehe

domingo, 10 de agosto de 2008

Dia de divisões






Algumas datas pra mim são bem complicadinhas, como dia das mães, dia dos pais, Natal...

Dia das Mães, todos sabem, pela falta física da minha mãe. Mesmo eu já sendo mãe, o que apacla com certeza minha dor, esse dia nunca é pleno.

Dia dos Pais e Natal, pra mim, são dias de divisões. Sempre eu tenho que me dividir em pelo menos duas casas, pra dar contas das várias ramificações da família. Hoje, especificamente, eu almocei com o sogro, vou passar na casa do meu pai-drasto daqui a pouco para lhe dar um abraço e o presente, e vou jantar com meu pai e meus irmãos. Além disso, meu filhote está na casa do pai dele. Muita gente deve me achar uma felizarda por ter que me dividir entre tantas famílias, por ter tantos pais, enquanto que tem gente que nao tem nenhum, mas a verdade, é que eu preferia ficar num canto só, porque assim, acaba que eu não curto ninguém direito. Se eu pudesse reunir todo mundo num lugar só, seria o sonho!

Aliás, voltando ao assunto casamento, essa pluralidade de pais foi um assunto que já me tirou algumas noites de sono, mas a Nadime, minha cerimonialista, com muita tranquilidade conseguiu superar, em partes. Eu não sabia como faria para entrar na igreja, se eu entrava sozinha, se eu entrava com um pai até a metade e outro me conduziria da metade até o altar...Pensei até em entrar com o João Lucas. Afinal, se alguém é responsável pela minha esolha esse alguém é ele. Mas a Nadime bateu o martelo: entro com os dois! Entro com os dois e os dois sentarão no altar do meu lado. Eu questionei se não ficava meio gay, os dois lá, mas ela e minha sogra disseram que não. Eu perguntei aos dois, eles concordaram comigo, mas farão isso por mim.

Em relação ao convite, não tive dúvidas: estão os dois lá. E eu adorei!

Só falta decidir ainda com quem meu sogro entrará na igreja. Isso é outra novela.

Bom domingo a todos!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Orkontro - parte 1 - agosto


Podem acreditar, existe uma comunidade no Orkut chamada Noivos e Noivas de Belém-Pa, só para tratar de casamentos de noivas da Mangueirosa. Mais que isso, mensalmente fazemos os Orkontros, que é um encontro para que a gente possa discutir os assuntos que gostamos mais: casamentos, lógico!

Vcs não têm noção de como eles são divertidos. Juro que da primeira vez que eu fui, achei que fosse ser meio chatinha, me reunir com um monte de gente que eu não conheço, ainda mais eu, que sou, inicialmente, tão tímida. Um monte de mulher que nunca se conheceria se não fosse isso conversando loucamente como se fossem amigas de infância! É fantástico! E é um barulho, uma zoeira, uma loucura, uma tagarelice louca! E maravilhosa....

Já estou esperando ansiosamente pelo de setembro, ainda mais que agora eu sei que sou a pessoa mais polêmica da comunidade (desculpem-me, Danis). Eu sou a "estrela" da comu.

Eis a fotito do nosso último orkontro, na Abelhudinha.

Um blog pra chamar de meu

Depois que criei esse blog fiquei pensando em por onde deveria começar. Falar de mim? Falar do Leo? De mim e do Leo, do João, dos meus planos a curto prazo, a longo prazo, da minha rotina? Não faço idéia....

A idéia inicial era falar sobre meu casamento e ajudar outras noivinhas, especialmente de Belém a achar prestadores que prestem (nos dois sentidos da palavra) e tbm pra dar vazão a toda essa ansiedade que casamento nos dá. Mas vi que, apesar de ser uma questão central na minha vida hoje em dia, sou muito mais que uam festa de casamento.

Aí vi que criar um blog é mais difícil do que eu imaginava. Achei que todo dia eu fosse sentar aqui na frente do computador e escrever horrores! Mas não foi isso que aconteceu. Pq tenho tanta coisa pra falar. Acreditem, eu não travei pela falta de assunto, mas pelo excesso dele.

Quando eu era mais nova, escrever diário era uma coisa muito fácil. Aí a gente cresce e vai complicando a vida e também as redações.

Ah....lembrei de uma coisa que merece ser dita agora, sob pena de ficar velha: minha amiga Fabi vai casar! Vai casar com o grego dela, o Stelios. Até escrevi perguntando se vão quebrar prato no casamento dela (deve ser o máximo!) E o pior, vai casar longe, lá em Sum Paulo. Queria muito estar presente, é uma pessoa muito querida, tão querida qto a distância que nos separa.

To adorando essa histórias das minhas amigas estarem na mesma fase que eu. Eu, que fui mãe cedinho, nunca pude acompanhar as questões de cada fase da vida. Agora sei como é e estou achando o fantástico.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Casamento - parte 10000!!!

Porque o que noiva mais gosta de falar é de casamento...Só que ninguém, nem o noivo, aguenta ela ouvir falar taaanto do seu assunto preferido. Então resolvi criar um blog, para desafogar os ouvidos dos meus queridos noivo, irmãos, sogros, amigos e familiares em geral.
Será um espaço para eu desabafar minhas angústias, lançar minhas dúvidas e esperar que alguém possa tirá-las. Tbm colocarei aqui um pouco do meu dia-a-dia e recomendações de prestadores de serviços em Belém-Pa e alguns de fora tbm, que a gente sempre consulta.
Mãos à obra!!!