sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mentiras sinceras me interessam.

Eu fui prum chá de panela semana passada e tocou a música do verso do título. Pra quem não tá ligando o nome à pessoa, é Maior Abandonado do Cazuza. E eu fiquei pensando especificamente nesse verso "mentiras sinceras me interessam". E eu vi que não fui só eu, pq outra menina que estava na festa postou essa mesma frase no Facebook logo no dia seguinte de manhã, admitindo que ela não a tinha tirado do pensamento.
Antes de parar pra ler o que o Cazuza quis realmente dizer com isso, cheguei à conclusão rapidinho, rapidinho que sim, mentiras sinceras me interessam. Aquelas mentiras que não tem nada de mal, que só servem pra não nos magoar. O que os americanos chamam de white lie. Que quem tá contando é quem tem um mínimo de carinho e consideração pela gente, pq se deu ao trabalho de pensar nos nossos sentimentos e de inventar alguma desculpa para acalentá-los.
Passei da fase em que só a verdade, nua, crua, pura e simples me servia. Não é que ela não me sirva mais, não é isso, a verdade é importantíssima, eu diria até imprescindível. Mas tem coisas que eu não preciso saber. Eu não preciso saber de absolutamente tudo.
"Mas, Paola, queres ser enganada? Que tipo de mundo é esse que estás construindo pra tï?" É difícil, num texto pequeno, classificar quando a verdade deve imperar, e quando ela nem é tão importante assim. Mas acho que, no fundo, no fundo, todo mundo sabe. O marido sabe que não precisa sempre saber que aquele vestido que a mulher tá usando não é velho como ela diz que é (e que ela ainda o acusa de não reparar nela. Que mulher nunca disse isso, depois de exagerar nas comprinhas?). A esposa não precisa ouvir que o marido achou enlouquecedora aquela menina com cara e corpo de Panicat com quem acabou de cruzar, mas que ele jurou que vc é muito mais linda. E qdo o marido jura que vc está mais magra qdo suas roupas, a balança e o espelho atestam seus quilos a mais? E o filho que jura que não foi pra festa escondido? Será que eu preciso saber disso tudo?
Aí, depois de pensar em tudo isso, parei pra ler a música do Cazuza. Ele ama a menina e a menina só gosta dele como amigo. Mas ele se contenta com isso. Ela pode ficar com ele mesmo sem gostar dele como ele gosta dela. Taí, isso eu não concordo. Não ficaria com alguem que não gosta de mim. Nisso eu sou plena. Quero o amor na sua integralidade.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Retomando a nossa programacão normal

Ok, andei afastada disso tudo aqui, e a culpa é toda minha. Ou não, o blogger tbm nao ajudou. Andei tentando comentar os blogs alheios, mas sempre dava mensagem de erro. Isso enfraquece a amizade.
É que eu agora sou uma pessoa que tem mtas atividades, que trabalha mto mais e que corre na academia. Isso sim uma grande novidade. To meio estrupiada, joelho, pé, mas to feliz.
Eu nunca corri nem pra salvar filho de afogamento, já corro alguns poucos quilômetros! Olha la!
Mas estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade e ideias novas. Depois eu conto.
Espero ver todos em breve.
beijos