
Ontem eu fui fazer o teste do penteado na Márcia Galvão, "hair designer" a única pessoa em quem confio pra me arrumar pro grande dia. Vai ficar lindo. Vamos usar flores naturais e ela inventou lá na hora de colocar uma fita do mesmo tecido do vestido com um arame no meio pra dar uma incrementada. Ficou lindo.
Metade das mulheres que estavam no salão vieram e ficaram atrás de mim pra ver meu cabelo e comentar que estava lindo! E estava mesmo, modéstia a parte. Mas nessa hora, só me veio a cabeça a imagem da minha mãe. Eu ainda não tinha me permitido sentir falta dela nesse processo todo, acho que eu tinha ocupado a minha mente muito bem. Só que ontem eu pensei no que ela estaria pensando, sentindo, o que ela acharia do meu cabelo., e do meu vestido também...
A memória da minha mãe é sempre mto presente no meu dia a dia, o que eu não acho saudável, mas é uma coisa mais forte que eu (eu tento melhorar nesse aspecto). Eu sempre penso como e o que ela faria em cada situação pra fazer igual. Só ontem que me toquei que eu precisava dela aqui e agora. Acreditem, mãe nesse processo é essencial.
Pra completar qdo eu cheguei em casa tava passando esse filme de que falei aí em cima. Assisti sabendo do que se tratava, mas fui levada pela saudade e assisti até o fim. A mãe era fantástica que nem a minha, morreria da mesma doença da minha mãe e no fim do filme, eu me acabei de chorar. Fazia tempo que não chorava tanto. Liguei pro Leo que veio logo pra cá e liguei pro meu pai que pediu que eu me controlasse pra não fazer mal ao espírito dela (somos espíritas). João Lucas, tadinho, se assustou com a mãe chorando e foi pro quarto dele brincar quietinho.
Vou despedir mais este ano com saudades da minha mãe.
beijos e feliz 2009! Que seja de sucesso para todos!
